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TIME já elegeu as 100 pessoas mais influentes de 2021

Ngozi Okonjo-Iweala

A lista anual das 100 personalidades mais influentes do mundo da revista Times já foi revelada. Entre os nomes encontrados surgem alguns africanos que têm-se destacado na sociedade mundial pelos seus trabalhos sociais, políticos, artísticos, entre outras áreas. Angélique Kidjó, Phyllis Omido, Omar Sy, Ngozi Okonjo-Iweala, John Nkengasong e outros.

Acabou de “sair do forno” mais uma edição das 100 pessoas mais influentes a nível global, de acordo com a Time. Uma vez mais, nomes de referência, como Megan Thee Stallion, Edward Enninful e Serena Williams, nomearam outros nomes que têm impactado o mundo.

Com as mesmas divisões de categoria, dos Pioneiros até aos Ícones, a edição de 2021 tem agora a Inovadores, onde estão destacados os nomes que mais têm contribuído para a inovação tecnológica a nível global.

Nos Pioneiros, surge o nome da ativista ambiental queniana Phyllis Omido, escolhida por Erin Brockovich, também ativista ambiental.

“Eu vi em primeira mão como é difícil tentar mover ‘montanhas’ industriais, para assumir uma causa moralmente imperativa, apesar de todos os bloqueios e obstáculos no caminho. Antes de ser uma premiada ativista ambiental e diretora executiva do Centro para a Governança da Justiça e Ação Ambiental, Phyllis Omido era uma mãe solteira que trabalhava numa fundição de chumbo em Mombaça, no Quénia. Quando ela soube que o filho, assim como outros, havia sido envenenado por chumbo, ela recusou-se a ser silenciada, apesar da pressão do seu empregador e do governo. [Phyllis Omido] é a minha heroína”, escreveu Erin.

Angélique Kidjo, uma das vozes africanas mais aclamadas de sempre aparece na categoria Titãs e foi escolhida pela cantora Alicia Keys. No editorial, Alicia Keys relembrou e mostrou o seu sentimento de gratidão por ter feito parte do álbum Mother Nature, de Kidjo, onde teve a oportunidade receber palavras de carinho da veterana da música africana.

“Poder testemunhar a Angélique Kidjo no seu ambiente é uma dádiva. Quando estávamos a colaborar numa música do seu último álbum, Mother Nature, parecia mágico e natural – como se fôssemos irmãs no estúdio. A sua capacidade de misturar culturas, criando um som comovente que está fora deste mundo, torna o trabalho com ela e ouvi-la tão especial (…) Ela eletrifica as pessoas. Através de Mother Nature – que apresenta colaborações com a próxima geração de músicos africanos – ela continua a defender a sua missão de trazer pessoas incríveis e dar-lhes uma chance. É significativo para alguém como Angélique dizer a uma artista mais jovem: “Eu adoro-te e você é incrível. Esta é uma oportunidade para que todos possam ouvi-lo”, falou Alicia Keys.

Em Líderes, Ngozi Okonjo-Iweala foi destacada por Príncipe Harry e Meghan Markle. O Duque e a Duquesa de Sussex enalteceram o trabalho da primeira africana e a primeira mulher no alto estatuto da Organização Mundial do Comércio como sendo uma mulher que “sabe como fazer as coisas” e, numa altura em que se vive uma pandemia, os desafios foram constantes mas a vontade de mudar de paradigma foram maiores.

“Enquanto enfrentamos uma enxurrada constante de desinformação sobre vacinas, desacelerações burocráticas tanto no governo quanto na indústria e o aumento de variantes que ressaltam a urgência da situação, Okonjo-Iweala mostrou-nos que, para acabar com a pandemia, devemos trabalhar juntos para equipar cada nação com acesso equitativo à vacina.” explicaram.

John Nkengasong foi considerado como um “herói africano moderno” por Ngozi Okonjo-Iweala na categoria de Inovação. Na publicação, a líder africana diz que John “ajudou a salvar vidas durante a pandemia COVID-19” e que também “tem sido uma voz essencial no apelo por um acesso maior (e mais equitativo) às vacinas”.

“Ele treinou e capacitou jovens cientistas africanos para servir durante a pandemia e apoiou uma forte rede de CDCs em toda a região. O seu trabalho levou a testes aprimorados, melhor provisão de ferramentas COVID-19 – especialmente vacinas – e uma abordagem mais transparente para partilhar dados sobre COVID-19 por todos os países africanos”, declarou Ngozi.

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