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Okonjo-Iweala, Angélique Kidjó, Nkengasong entre os 100 mais influentes da TIMES

A lista anual das 100 personalidades mais influentes do mundo já foi revelada. Entre os nomes encontrados surgem alguns afrodescendentes que se têm destacado na sociedade global pelos seus trabalhos sociais, políticos, artísticos, entre outras áreas, como é o caso de Angélique Kidjó, Phyllis Omido, Omar Sy, Ngozi Okonjo-Iweala, John Nkengasong e outros.

Acabou de “sair do forno” mais uma edição dos 100 mais influentes da TIMES. A revista voltou a colocar nos holofotes nomes de referência que nomearam outros nomes impactantes da atualidade, independentemente da sua área de atuação.

Além das já habituais categorias, dos Pioneiros até aos Ícones, a edição de 2021 tem como novidade a categoria Inovação, que seguem a mesma linha com um editorial sobre cada escolhido.

Nos Pioneiros, surge então o nome da ativista ambiental queniana Phyllis Omido. Escolhida por Erin Brockovich, também ativista ambiental, a norte-americana Phyllis é destacada pela colega pela forma como tem lutado sobre as questões que afetam o ambiente do Quénia, além do resto do continente africano.

“Eu vi em primeira mão como é difícil tentar mover montanhas industriais, para assumir uma causa moralmente imperativa, apesar de todos os bloqueios e obstáculos no caminho. Antes de ser uma premiada ativista ambiental e diretora executiva do Centro para a Governança da Justiça e Ação Ambiental, Phyllis Omido era apenas uma mãe solteira que trabalhava numa fundição de chumbo em Mombaça, no Quénia. Quando soube que o filho, havia sido afetado por envenenamento por chumbo, a agora ambientalista recusou-se a ser silenciada, apesar da pressão do seu empregador e do governo. Phyllis Omido é a minha heroína”, escreveu Erin.

Angélique Kidjó, uma das vozes africanas mais aclamadas da atualidade, aparece na categoria Titãs e foi escolhida pela cantora Alicia Keys. No editorial sobre Kidjó, Alicia Keys relembrou e mostrou o seu sentimento de gratidão por ter feito parte do último álbum Mother Nature, onde teve a oportunidade receber palavras significativas de carinho, por parte da veterana da música africana.

“Poder testemunhar Angélique Kidjo no seu ambiente natural é uma dádiva. Quando estávamos a colaborar para uma música do seu último álbum, Mother Nature, parecia mágico e natural – como se fôssemos irmãs no estúdio. A sua capacidade de misturar culturas, criando um som comovente que está fora deste mundo, torna o trabalho tão especial (…) Ela eletrifica as pessoas. Através de Mother Nature – que apresenta colaborações com a próxima geração de músicos africanos – ela continua a defender a sua missão de trazer pessoas incríveis e dar-lhes uma chance. É significativo para alguém como Angélique dizer a uma artista mais jovem: “Eu adoro-te e tu és incrível. Esta é uma oportunidade para que todos o possam ouvir”, falou Alicia Keys.

Em Líderes, Ngozi Okonjo-Iweala foi destacada por Príncipe Harry e Meghan Markle. O Duque e a Duquesa de Sussex enalteceram o trabalho da primeira africana e a primeira mulher no alto estatuto da Organização Mundial do Comércio como sendo uma mulher que “sabe como fazer as coisas” e numa altura em que se vive uma pandemia, os desafios foram constantes mas a vontade de mudar de paradigma foram maiores.

“Enquanto enfrentamos uma enxurrada constante de desinformação sobre vacinas, desacelerações burocráticas tanto no governo quanto na indústria e o aumento de variantes que ressaltam a urgência da situação, Okonjo-Iweala mostrou-nos que, para acabar com a pandemia, devemos trabalhar juntos para equipar cada nação com acesso equitativo à vacina”, explicaram.

John Nkengasong foi considerado como um “herói africano moderno” por Ngozi Okonjo-Iweala na categoria de Inovação. Na publicação, a líder africana diz que John “ajudou a salvar vidas durante a pandemia COVID-19” e que também “tem sido uma voz essencial no apelo por um acesso maior (e mais equitativo) às vacinas”.

“Ele treinou e capacitou jovens cientistas africanos para servir durante a pandemia e apoiou uma forte rede de CDCs em toda a região. O seu trabalho levou a testes aprimorados, melhor provisão de ferramentas COVID-19 – especialmente vacinas – e uma abordagem mais transparente para partilhar dados COVID-19 por todos os países africanos”, declarou Ngozi.

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