Lemonade, além de ser a apresentação de uma Beyoncé renovada e “men free”, é uma montra para alguns artistas africanos.
A primeira mostra dessa nova Bey foi “Formation”, que se caracterizou como o pontapé de saída para a afirmação da sua africanidade (houve até um sketch onde alguns fãs diziam estupefactos: “Beyoncé afinal é negra”). No álbum, temos todo o texto do vídeo produzido por Warsaw Shire, poeta somali-britânica e nascida no Quénia, e as pinturas corporais do nigeriano Laolu Senbanjo, um advogado que se tornou artista. Essas marcas são nada mais do que um ritual sagrado da tribo Yoruba.
Em “Freedom” há também a presença da dançarina Michaela DePrince, da Serra Leoa, a única africana a dançar no Dutch National Ballet. Ainda na mesma música, a nigeriana Maki Oh’s é a responsável pelo designer do guarda-roupa. A sua linha de roupa já foi usada inclusive por Michelle Obama e Solange Knowles.