Os angolanos NZ Gang lançaram nova música. “Não Para” conta a história de um amor à primeira vista, embalada por um beat de Stress Musik e contada por Rikas, Kess e Das G. A música é uma tarraxinha e já tem o seu respetivo videoclipe disponível no YouTube.
Durante uma entrevista, produzida por Canjonjadas, para a BANTUMEN, Rikas e Das G falaram sobre este novo single e os passos que têm dado para ascenderam no panorama musical em Angola.
Com um processo de cerca de duas semanas de produção, os artistas descrevem o tempo passado em estúdio como “meio demorado e complicado”. No total, da idealização à distribuição, foram praticamente dois meses.
“Ouvi um beat do Stress, de 2018, que ele enviou-nos no início deste ano, gravei o coro e depois o DG e a Kess complementaram a música”, explicou Rikas. O artista também contou que gravar o clipe da música foi a parte mais complicada pois surgiram inúmeros impasses que atrasaram o processo de realização e gravação do clipe de “Não Para”.
A projeções que o grupo tem em torno do clipe vão muito além dos números. Com o novo single, o grupo pretende tocar mais no coração das pessoas e mostrar uma NZ Gang mais madura e coesa. “A nossa meta é sempre nos excedermos. Para esse som tivemos a responsabilidade de fazer mais e melhor”, explicou Rikas.
“Não Para” tem uma lista de profissionais da música que também fazem parte da nova geração angolana. A música tem letra de Rikas, Kess, Das G e Daniel Viana, com a produção de Stress Musik, um mast de Carlos Juvandes, mix de Daniel, sendo que a gravação foi feita nos estúdios da Master Piece.
O grupo é responsável por um dos maiores sucessos lançados neste início de década. Depois de explodirem com “Medo”, “Feeling” e “Por Favor”, e de serem uma das recentes aquisições da distribuidora Universal Music Portugal, Rikas e Das G relembraram os desafios e dissabores que encontraram no início da carreira. “De lá para cá, acho que crescemos muito. Na nossa primeira atuação tivemos de pagar cinco mil kwanzas para podermos atuar, e era para menos de 70 pessoas. Mesmo assim foi especial para nós. Hoje, somos pagos um bom valor para atuar”, explicou.