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África com mais de 72 mil infeções e 2.475 mortes

África registou na última semana 20.400 novos casos de covid-19, elevando para mais de 72 mil o total de infeções no continente, onde já morreram 2.475 pessoas devido à doença.

De acordo com os números, apresentados, a partir de Adis Abeba, pelo diretor do Centro para a Prevenção e Controlo de Doenças da União Africana (UA), John Nkengasong, África regista 72.336 casos acumulados de infeção pelo novo coronavírus e 2.475 mortes em 54 países. O número de doentes dados como recuperados é de 25.268. A taxa de letalidade da doença no continente atinge os 3,4%.

Segundo John Nkengasong, desde 7 de maio foram registados 20.400 novos casos no continente, ou seja 1,4 vezes mais do que na semana anterior (14.896). 

“Em média, foram registados 3.000 novos casos por dia”, disse o responsável do África CDC. 

O maior aumento de casos registou-se na África Ocidental (33%), seguida do Norte de África (25%), África Austral (23%), África Oriental (10%) e África Central (9%).

Nigéria, Gana, Costa do Marfim e Senegal são, segundo o diretor do África CDC, os países responsáveis pelo aumento de casos na África Ocidental. 

“O Gana, a Nigéria e o Senegal aumentaram os testes significativamente. Até quarta-feira, a Nigéria tinha testado mais de 30 mil pessoas, quando há algumas semanas o número de testes estava entre os 3 e 4 mil. É um progresso considerável”, disse John Nkengasong.

“Quanto mais aumentar a escala dos testes, mais casos serão encontrados. Portanto, o aumento de casos registados não é uma coisa má, é positivo”, reforçou, adiantando que o África CDC vai continuar a incentivar os países a fazerem mais testes e a acompanhar a evolução na região. 

África do Sul (12.074), Egito (10.431), Marrocos (6.512), Argélia (6.253) e Gana (5.408) são os países com mais casos acumulados de covid-19, representando no seu conjunto 56% do total no continente. 

Djibuti, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde, Gabão e Guiné-Bissau são os países com mais casos declarados por 100 mil habitantes.

Depois de o Lesoto ter declarado, na quarta-feira, o seu primeiro caso da doença, a República Sarauí é agora o único estado membro da União Africana, mas que não é reconhecido como país pelas Nações Unidas, sem registo de infeções no seu território.

Entre os países africanos lusófonos, a Guiné-Bissau é o que tem mais infeções, com 836 casos, e regista três mortos. Cabo Verde tem 289 infeções e dois mortos e São Tomé e Príncipe regista 231 casos e sete mortos.

Moçambique conta com 107 doentes infetados e Angola tem 45 casos confirmados de covid-19 e dois mortos. A Guiné Equatorial, que integra a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), mantém há mais de uma semana 439 casos positivos de infeção e quatro mortos, segundo o África CDC.

John Nkengasong adiantou ainda que, desde a chegada da pandemia ao continente, o África CDC enviou mais de 1.000 voluntários para países como a República Democrática do Congo, Etiópia, Nigéria, Burkina Faso, Camarões, Gana, Mali, Níger, Tanzânia, Zimbabué e Zâmbia para apoiar os governos a implementar a estratégia para acelerar a testagem das populações.

Globalmente, o diretor do Centro para a Prevenção e Controlo de Doenças (África CDC) disse terem já sido realizados no continente cerca de 1,2 milhões de testes à covid-19, um número considerado um “progresso assinalável” relativamente aos pouco mais de 400 mil testes realizados há cerca de quatro semanas.

“Ainda temos problemas no acesso a testes, mas está a melhorar. Há uma escassez mundial de testes e estamos a tentar desbloquear a situação”, disse.

A nível global, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 294 mil mortos e infetou mais de 4,3 milhões de pessoas. Mais de 1,4 milhões de doentes foram considerados curados.

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