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África Negra recordou no B.leza porque é um grupo lendário

África Negra em concerto em 2019 | Foto ©BANTUMEN
África Negra em concerto em 2019 | Foto ©BANTUMEN

África Negra, lendária banda santomense com quase 50 anos de existência, subiu ao palco do B.leza, em Lisboa, neste fim de semana, em vésperas de mais um aniversário da independência daquele país insular.

O espaço noturno, localizado no coração da capital portuguesa, abriu as portas para que João Seria (vocalista),  Emídio Vaz (guitarra solo) e Leonildo Barros (guitarra ritmo) embalassem o público numa linha do tempo sonora que remonta aos anos 1980, com a São Tomé Rumba como fio condutor.

Entre gritos, assobios, cantos, melodias únicas que somente a música de São Tomé é capaz de proporcionar e as letras que refletem a realidade daquele país, o concerto foi uma viagem pelos 48 anos de carreira que a banda assinala este ano. O conjunto recordou vários dos seus sucessos musicais como “Madalena Meu Amor”, “Maia Muê”, “Carambola”, entre outros. Os temas foram entoados pelo público de ponta a ponta, repetidamente e com o mesmo entusiasmo do início ao fim.

África Negra é um dos principais conjuntos musicais da música de São Tomé e Príncipe e da música feita na comunidade africana falante de português.

1974 foi o ano em que a formação original dos África Negra decidiu começar a “sair da casca” e tocar para os “circuitos dos fundões”, que eram conhecido como os bares de ar livre que juntavam comunidades diferentes, como os mestiços, descendentes de pessoas escravizadas angolanas e até de colonos.

Nessa década, o grupo denominou o seu estilo de música como São Tomé Rumba. Com um molejo influenciado pelo Soukous dos Congos e o Highlife nascido nos oeste africano, o estilo acabou por contribuir para a coesão da identidade musical do de São Tomé.

Com um repertório composto entre 40 a 50 músicas, editadas em três álbuns, pela Iene Discos, Cabo Verde, Portugal e Angola são alguns dos país que receberam o conjunto de braços abertos, diversas vezes.

Atualmente o grupo ainda continua a fazer shows pelo mundo, sendo que Portugal é um dos países que mais solicita a presença dos África Negra.

Relembramos-te que podes ouvir os nossos podcasts através da Apple Podcasts e Spotify e as entrevistas vídeo estão disponíveis no nosso canal de YouTube.

Para sugerir correções ou assuntos que gostarias de ler, ver ou ouvir na BANTUMEN, envia-nos um email para [email protected].

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