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Não há duas sem três. Os Afrokillerz lançaram “Futeceros volume 3”

Em 2017, a dupla de DJs Safari e Landim deram início aos mixs com músicas só deles, e o primeiro trabalho foi intitulado de “Feiticeiros”. Mantendo o mesmo significado, quiseram dar um twist ao título e, com a ajuda do DJ Buruntuma, mudaram para Futeceros (em crioulo da Guiné-Bissau).

Entre outras músicas, remixs e passados três anos, os Afrokillerz trouxeram-nos Futeceros vol.3, optado assim por “por lançar o projeto uma vez por ano”, explica Safari em exclusivo para a BANTUMEN.

Ao ouvir este novo volume, percebe-se que a musicalidade é diferente, assim como os ritmos, instrumentais e vozes. “Nós quisemos fazer algo diferente nesse volume 3. O que se vê dos outros DJs quando lançam algo é, apenas, o set e uma imagem. Nós quisemos que as pessoas quando fossem ouvir e ver, vissem as nosss caras, o nosso dia-a-dia”, acrescentou Landim.

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É uma nova fase de produção para os Afrokillerz e o Futeceros vol.3 veio confirmar isso mesmo. O estilo musical está mudado, sente-se mais as influências de afrotech (uma mistura entre o techno, house e afro-house) em cada track.

Essas novas influências acabam também por alterar o pensamento e apresentação do trabalho da dupla, que quer marcar a diferença com as experiências que têm vivido enquanto percorrem o mundo em atuações. “Nós não nos importamos simplesmente pelo audio, mas sim também pelos visuais, pois hoje em dia são a extensão de toda a nossa arte e dos nossos pensamentos. Optamos por usar sempre imagens irreverentes para as capas dos Futeceros” afirma Safari.

Neste volume que é mais visual, a dupla explicou que sentiram a necessidade de passar para os seus seguidores, sensações visuais, “o nosso video não tem um história concreta, são fotos de pessoas que fazem parte do nosso dia-a-dia, são filtros, subposição de imagens, alteração, e descaracterização , porque é assim que a nossa música é. Um misto de sensações.”

Sem grandes patrocínios, os Afrokillerz são fruto de muito esforço. Confessam que são uma dupla em ascensão, e que o que melhor os caracteriza são os live acts, onde todos podem ver a química que os une e o quão completo é produção dos seus trabalhos, para manter uma certa coerência.

“Este terceiro volume foi dos nossos maiores desafios. Tentamos diferenciar toda a nossa música, desde o afrotech ao afro-house e house, demoramos 6 meses para fazer alguns músicas, pois muitas delas são muito detalhadas e fora da nossa zona de conforto. (…) Isso marca uma nova fase nossa”, conclui a dupla.

Faz play acima par ouvires e veres o Futeceros vol.3.

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Para sugerir correções ou assuntos que gostarias de ler, ver ou ouvir na BANTUMEN, envia-nos um email para [email protected].

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