No dia 20 de abril, o projeto da Coletivo Afrontosas será apresentado ao público, no espaço Alkantara, em Lisboa e com entrada livre.
Com uma conversa entre artistas como DIDI, antonyo omolu e ROD, a Afrontosas quer criar reflexão sobre “a importância da negritude cuír da diáspora em Portugal em confluência com os trânsitos migratórios da América Latina, África e outras regiões”.
O Coletivo Afrontosas é uma Associação Cultural que nasceu a partir de encontros de pessoas negras cuír ligadas ao mundo das artes, da educação e da celebração motivadas pela ausência de projetos que reflitam estas questões e que atua a partir de cinco áreas: Arte e Pesquisa; Acolhimento e Ancestralidade; Consultoria e Ensino; Cultura e Celebração e Lifestyle e Fashion Design.
Um dos objetivos do Afrontosas é fomentar, promover e divulgar a produção artística e educacional de artistas negres cuír a fim de criar espaços interseccionais para o debate e a interlocução entre agentes culturais no âmbito nacional e internacional.
“No curso da decolonização do mundo, nos apresentamos como os sonhos impossíveis da nossa ancestralidade. Imaginamo-nos como fugas ancestrais. Pelo trânsito seguimos criando novas formas de acuírlombamento e novas estratégias para afrontar e escapar das estruturas hetero-cishegemônicas que ainda operam sobre o pensamento, o corpo e os modos de vida”, descreve o comunicado de imprensa enviado à nossa redação, sobre o evento a acontecer no dia 20 de abril.
O evento contará também com a performance “lábas”, de antonyo omolu, que evoca dança, gesto e energia das Orixás femininas, e um DJ set de DIDI.
Equipa BANTUMEN
A BANTUMEN é uma plataforma online em português, com conteúdos próprios, que procura refletir a atualidade da cultura negra da Lusofonia, com enfoque nos PALOP e na sua diáspora. O projecto editorial espelha a diversidade de visões e sensibilidades das populações afrodescendentes falantes do português, dando voz, criando visibilidade e representatividade.