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AngoSat-1, o primeiro satélite angolano está “na reta final”

AngoSat-1
Fonte: Nasa

A Lusa noticiou a 3 de outubro, citando informação das autoridades espaciais russas, que o lançamento do AngoSat-1, vai permitir utilização comercial para telecomunicações nacionais e internacionais, está previsto para 7 de dezembro, no cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão.

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A 1 de novembro, o ministro confirmou que o lançamento do satélite seria feito em dezembro, nas “datas indicativas”, depois de outros atrasos.

“Está andar muito bem, estamos na sua fase final, na fase da final da integração do satélite como tal com o veículo que o vai transportar para órbita. E esta é a fase mais delicada e mais sensível do projeto”, explicou hoje o ministro, à margem da apresentação, em Luanda, do concurso para um quarto operador de telecomunicações em Angola.

Questionado pelos jornalistas sobre datas para o lançamento, com aproximar do dia 7 de dezembro, o ministro não se comprometeu: “Estamos de facto nessa reta final. E tão logo terminemos isso nós faremos exatamente o anúncio da data da colocação do satélite em órbita”, disse José Carvalho da Rocha.

De acordo com informação anterior das autoridades de Moscovo, o lançamento do satélite, construído por um consórcio estatal russo, será feito com recurso ao foguete ucraniano Zenit-3SLB, envolvendo ainda a Roscosmos, empresa estatal espacial da Rússia.

O lançamento tem sido sucessivamente adiado e chegou a estar previsto para setembro último, sendo um projeto que estava avaliado, em 2013, em 37 mil milhões de kwanzas (cerca de 190 milhões de euros, à taxa de câmbio atual).

A construção do satélite, que vai reforçar as comunicações nacionais e internacionais, arrancou a 19 de novembro de 2013, cerca de 12 anos depois de iniciado o processo. Essa construção deveria prolongar-se por 36 meses, calendário que o Governo angolano garantiu anteriormente estar a ser cumprido integralmente.

O AngoSat-1 vai disponibilizar serviços de telecomunicações, televisão, internet e governo eletrónico, devendo permanecer em órbita “na melhor das hipóteses” durante 18 anos.

O primeiro satélite angolano deverá cobrir todo o continente africano e uma parte da Europa, tendo o principal centro de controlo em Korolev, na Rússia, e outro em Luanda.

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