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“Aquilo que Sobra”, com Isabél Zuáa, estreia-se em Lisboa

Aquilo que Sobra, o novo longa-metragem do diretor brasileiro Humberto Giancristofaro, estrelado por Isabél Zuáa, estreia-se em Portugal já no dia 4 de abril, no Auditório do Goethe-Institut, em Lisboa. As fronteiras do real, da memória e do onírico, assim como a decolonização de narrativas, guiam a produção que será lançado a nível internacional no CPH:DOX – Festival Internacional de Cinema da Dinamarca.

O filme acompanha os últimos dias de Clavdia Chauchat (Isabél Zuaa) num sanatório para o tratamento de doenças respiratórias e é “livremente inspirado no romance clássico alemão, A Montanha Mágica, do Nobel de literatura Thomas Mann”, lemos no comunicado enviado à BANTUMEN.

A trama desenrola-se à volta da hospitalização de Clavdia Chauchat que, ao despedirse de Hans Castorp (Vicente Coelho), tem que lidar com a confissão de um amor impronunciado. Entre idas e vindas em diferentes espaços-temporais, os dois fazem um esforço de ressignificação de seus afetos para poderem seguir em frente.” 

“Aquilo que Sobra” acontece em uma noite de carnaval e apresenta pela primeira vez em português as falas do capítulo  “Noite de Valburga”, escrito pelo autor alemão Thomas Mann originalmente em francês e mantido desta forma em todas as traduções d’A Montanha Mágica. O filme também explicita a alusão desse com o capítulo “A Montanha das Bruxas” em Fausto de Goethe. Apostamos numa linguagem pouco usual com uma narrativa borderline entre performance e ficção para investigar as fronteiras do real, da memória e do onírico”, indica o testemunho do realizador Humberto Giancristofaro. 

Mads Mikkelsen, Curador do CPH:DOX – Festival Internacional de Cinema da Dinamarca, afirma que este é “um dos filmes mais estranhos, belos e de espírito livre deste ano”.

A estreia do filme em Lisboa acontece já no dia 4 de abril, às 19h, no Auditório do Goethe-Institut, em Lisboa, seguindo-se um debate sobre o papel da fabulação na decolonização das narrativas, com Gisela Casimiro, (escritora, performer e ativista), João Pedro Cachopo (Professor de Filosofia e Musicologia da Nova de Lisboa) e o realizador.

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