12 anos de Kronicas de G'z no MusicBox com Landim e Salazar

Marcos Best, rapper da Linha de Sintra (Portugal), vai celebrar 12 anos do seu maior projeto, Kronicas de G’z, no dia 12 de julho no MusicBox, em Lisboa. Landim e Salazar são os artistas convidados do evento.

Para o artista, este álbum é um trabalho especial porque tornou-se no seu “cartão de visita”. Foi o projeto que o deu a conhecer ao grande público, levando a fazer vários concertos.

Kronicas de G’z fala de "pessoas como eu e tu. Heróis do quotidiano. Neste álbum conto histórias minhas e dos meus. As frustrações, esperanças e lutas pelas quais passamos. Um testemunho real e uma viagem intensa pela complexa realidade social, política, económica e cultural onde se desenvolvem os jovens da periferia lisboeta. E acima de tudo é um álbum honesto e legítimo, contada na primeira pessoa”, explica Marcos Best.

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A celebração no MusicBox acontece por ser um local pelo qual o artista nutre “muito carinho”. Atuou ali em 2009 pela primeira vez e seguiram-se uns quantos outros concertos. “Sempre fui bem recebido pela casa e o público sempre correspondeu. Guardo boas memórias daquele lugar e tenho imensa vontade de continuar a criar momentos bonitos no MusicBox. Queria ter celebrado os 10 anos mas, na altura, ainda vivíamos na sombra das restrições devido à pandemia e pelo meio estava a preparar o lançamento do meu livro. Assim sendo, fez-me sentido adiar um pouco a festa. Não foram os 10 mas serão os 12 anos que vamos celebrar”, explicou.

Marcos Best é natural da Serra das Minas, em Rio de Mouro, onde o Hip Hop começou a dar cartas nos anos 1990. O rapper estreou-se com a mixtape Niggativo, em 2007, e em 2012 lançou o álbum Kronicas de G'z, um trabalho que fala sobre as histórias de guerreiros. Em 2016, lançou a mixtape Entrevista, e em 2023, editou o seu primeiro livro, Uma Ferida Chamada Marcos, onde compilou várias letras e textos.

O nome do artista é citado no livro Hip Hop Tuga, quatro décadas de rap em Portugal, do jornalista Ricardo Farinha, onde se pode ler que Marcos "durante muito tempo fazia rap de forma descomprometida, sem qualquer intenção de ser um verdadeiro MC. Depois começou a gravar algumas faixas e a coisa acabou por se tornar mais séria".