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Com a instabilidade que se tem vivido em Moçambique, há várias ilações de que se podem tirar, especialmente considerando o posicionamento ora de dirigentes políticos, ora por parte das marcas. Ora vejamos:
Em termos de comunicação: Em qualquer estrutura de uma empresa, num momento de crise é expectável que haja comunicação clara e objetiva; e assumir a incerteza faz parte do que é esperado num momento de instabilidade por parte da liderança. Na realidade, nem sempre é necessário que seja o líder máximo a ser o porta-voz da entidade (o da marca), mas é preciso que alguém o faça. A ressalvar que quando um líder assume os acontecimentos da sua organização e da sua estrutura, ganha o respeito e a lealdade das pessoas que trabalham consigo, ou neste caso, nas que votaram em si. Não tenhamos receio de assumir a incerteza, o silêncio é que nunca deve ser o caminho.
Em termos de Marketing: Quando falamos de cidadãos, muitas vezes assumimos que o silêncio expressa um posicionamento: indiferença, desconexão ou mesmo desinteresse - se não te posicionas, estás a posicionar-te. Esta leitura só é possívelA porque, numa era de redes sociais, esperamos uma reciprocidade quando algo acontece; há 20 anos, essa expectativa de posicionamento seria impensável, já que as notícias chegaram e as conversas, as que se podiam ter, entre tidas nas salas de estar, debaixo dos vãos de escada ou em núcleos fechados.
Hoje exigimos posicionamento. Público e sem meio termo. A verdade é que há marcas que não o podem, nem o devem fazer. Será que as marcas se devem meter na política? Depende. Do seu posicionamento histórico, do seu tom de voz, do seu tipo de produtos e até da sua estrutura de accionistas. E acima de tudo, depende do que a marca pretende com esse posicionamento, já que um posicionamento político só irá mexer na sua notoriedade. Claro que numa fase posterior poderá trazer-lhe novos consumidores e gerar leads mas numa primeira linha, será a sua notoriedade que será impactada.
Portanto, deve uma marca mexer com política? Depende. Deve um cidadão envolver-se com política? Claro, mas expressar o que ele quiser. Deve um líder comunicar? Certamente, ou deixará de o ser.
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