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O músico, intérprete e compositor Rahiz, lançou um novo álbum, onde faz covers de algumas das músicas mais populares a nível global. O projeto, que já está disponível em todas as plataformas de streaming, traz uma abordagem inovadora onde as músicas são reinterpretadas em crioulo, mas mantendo e respeitando as melodias e métricas originais.
Em declarações à BANTUMEN, Rahiz revela que o projeto é, além de uma forma de expressão, um desafio artístico. “Como tudo o que faço com a minha arte, vem sempre dum sítio de necessidade de expressão. Desta vez quis só me desafiar a tentar fazer covers mas de uma forma mais criativa”, explicou.
A ideia do álbum surgiu numa tentativa de explorar a capacidade de unir vários géneros musicais, como também estender o “criolo”. “Quis usar este projeto para promover a língua cabo-verdiana e dar às pessoas a possibilidade de ouvir sons mundialmente famosos de artistas, e até mesmo línguas de outros territórios africanos, em criolo”, refere acrescentando que ao longo da produção teve o cuidado de respeitar as entoações, métricas, melodias e até as construções das frases das versões originais. Além do crioulo, há uma fusão de idiomas que variam entre o português, inglês, francês e, em alguns casos, crioulo da Guiné-Bissau.
Um dos destaques do álbum é a faixa "4 Kampé", que rapidamente se tornou viral. A música, originalmente de Joé Dwèt Filé e remixada por Burna Boy, foi uma das suas reinterpretações e em pouco menos de um mês, tornou-se no remix mais visto no YouTube, com mais de 300 visualizações, depois de Burna Boy.
https://www.instagram.com/p/DHA4LNuCkci/
O álbum inclui ainda singles como “Last last”, “Rush”, “Soso”, “Calm Down”, “Ku Lo Sa”, “Confession”, “Sensational”, “Residuals”, “Under the Influence” e “Dumebi”, comprovando uma vez mais, a capacidade do artista em navegar por diversos estilos musicais.
Questionado sobre a mensagem que pretende levar aos fãs com o seu novo trabalho, Rahiz assume estar apenas a divertir-se. “Musicalmente já não tenho mais nada a provar”. E acrescenta: “Não criei expectativa por resultados específicos. Fiz o projeto porque eu sou feliz a criar e crio sempre pela necessidade de criar e mais nada”.
Nascido em Portugal e filho de pais cabo-verdianos, iniciou a sua carreira no hip hop em 1994 sob o nome de Celso OPP e, ao longo da sua carreira, trabalhou com artistas como Mano Brown, Chullage, Anselmo Ralph, Lord Kossity e Matt Houston. Em 2012, foi nomeado para Melhor Reggae nos Cabo Verde Music Awards, e em 2016, tornou-se o primeiro artista de hip-hop lusófono a ganhar o prémio de melhor artista de hip-hop africano nos African Entertainment Awards USA. Em 2022, foi reconhecido como uma das 100 Personalidades Mais Influentes da Lusofonia pela Powerlist100, organizada pela BANTUMEN.
Além da carreira artística, é também um empreendedor, fundador da produtora B.O.B. Ent.Group, orador, diretor, produtor artístico e ativista social.
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Para sugerir correções ou assuntos que gostarias de ler, ver ou ouvir na BANTUMEN, envia-nos um email para redacao@bantumen.com.
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