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Djodje garantiu que a Internet e as visualizações dos videoclipes publicados no YouTube são como um “barómetro” para medir o feedback do seu trabalho. O artista cabo-verdiano está a preparar o próximo álbum mas admite que prefere lançar temas soltos.
O intérprete de canções como “Beijam”, “Be Mine” e “Namora” começou muito cedo a carreira ao lançar a primeira música em 2001, em conjunto com o grupo musical TC, muito antes de a Internet e o YouTube se tornarem tão relevantes.
Agora, com 29 anos, Djodje confessou que a Internet tem desempenhado um papel fundamental no desenrolar do seu dia-a-dia profissional, uma vez que o ajuda a perceber o efeito que a sua música tem no público.
“A minha carreira hoje em dia baseia-se muito no contacto direto com a Internet e as visualizações funcionam como um barómetro. Assim consigo medir até que ponto o pessoal partilha e gosta. Para mim a Internet é muito importante e contar com mais de cem milhões de visualizações um motivo de orgulho”, assumiu o cantor, em entrevista à BANTUMEN.
Em qualquer país da lusofonia, o seu nome é sinónimo de casa cheia em cada espetáculo musical. Para o artista, as milhares de pessoas que se deslocam para assistir a um concerto são a cereja no topo do bolo. “Esse é o momento bom”, afirmou.
“Quando consigo subir ao palco e cantar para essas pessoas que apoiam e que partilham a minha música. E, claro, para pessoas que não conhecem e a partir daquele momento passam a conhecer e a gostar do meu trabalho. O estar em palco é a cereja no topo do bolo”, salientou.
Um dos reflexos mais recentes da boa recepção dos seus admiradores são as dez milhões de visualizações que o “single” “A Fila Anda”, que conta com a participação especial de Jimmy P, obteve em menos de três meses.
“Como artista de Kizomba o meu papel é defender o estilo e mostrar que se fazem coisas boas. E acho que esse single mostrou que não deve existir preconceito musical de que um estilo é melhor que o outro porque quando eles se fundem são melhores ainda”, assegurou.
As parcerias musicais são uma aposta constante do artista. Além da colaboração com Jimmy P, a dupla com a fadista portuguesa Cuca Roseta na faixa “Vamos Fugir” já há muito tempo que estava nas suas cogitações.
“Quando dois estilos musicais, se forem completamente distintos, se juntam acho que existe uma possibilidade enorme das coisas correrem bem. Há muito tempo que tinha essa ideia de trazer a guitarra portuguesa para a kizomba. Fiz tudo enviei para a Cuca, ela ouviu e gostou”, recordou.
Estas músicas que têm sido lançadas, sempre com videoclipe a acompanhar, têm sido a preparação para um futuro álbum, que segundo Djodje ainda não tem data de lançamento prevista.
“Existe um álbum a caminho mas não sei quando é que vai sair. O meu último álbum saiu em 2013. Desde então tenho lançado ‘singles’. Vou ser muito sincero. Gosto da liberdade de lançar singles porque te focas mais no tema e fazes um melhor videoclipe”, rematou.
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