Lisboa Mistura regressa ao Capitólio a 13 de outubro

O festival Lisboa Mistura está de regresso ao Capitólio, em Lisboa, no dia 13 de outubro de 2024. Esta edição continua a tradição de destacar a diversidade cultural da capital portuguesa, ao reunir projetos musicais de várias diásporas que a habitam. O evento, com entrada gratuita, acontece sob o mote de uma "Festa Intercultural", celebrando as diferentes heranças estéticas e sonoras de várias partes do mundo.

No alinhamento musical, destacam-se nomes como Memé Landim, com o seu Funaná de Cabo Verde, a polifonia ucraniana de Litá Folk Band, e o Coletivo Gira, que leva ao evento a essência da resistência afro-brasileira. A música urbana guineense de Guto Pires, a tradição portuguesa de Adufe & Alguidar e as percussões pan-africanistas de Mick Trovoada são outros dos destaques. Haverá ainda espaço para o Hip-Hop pedagógico da OPA - Oficina Portátil de Artes ou a nova reencarnação do projecto LisNave, que inclui o rapper Valete, o saxofonista Carlos Martins, o guitarrista Jery Bidan, o baixista Francisco Rebelo, o percussionista Iuri Oliveira e o baterista Alexandre Frazão.

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Além da música, o Lisboa Mistura inclui uma vertente cultural diversificada, com a participação da argentina Catalina Figini, que contará histórias tradicionais do mundo, e um mercado de artesanato intercultural. "Na edição deste ano do Lisboa Mistura, quisemos dar protagonismo à diversidade de culturas que enriquecem a cidade de Lisboa. O leque de artistas convidados representa bem essa diversidade, incluindo nomes marcantes nas artes e na música, para as várias comunidades da cidade", explica a Sons da Lusofonia, responsável pela organização do evento.

Criado em 2006, o Lisboa Mistura tem-se afirmado como um espaço de encontro intercultural e de promoção de novas linguagens criativas. O evento visa promover a inclusão e a partilha entre comunidades, refletindo a diversidade e o cosmopolitismo de uma Lisboa em constante transformação. O festival já recebeu artistas de renome internacional, como Tony Allen, Manu Dibango, e Omar Souleyman, consolidando-se como um ponto de referência para a celebração da multiculturalidade na cidade.