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Memu Sunhu volta a lotar o Lisboa ao Vivo com festa memorável

1 de Setembro de 2024
Memu Sunhu voltam a lotar o Lisboa ao Vivo com festa memorável

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As primeiras movimentações no palco foram realizadas por músicos convidados como DJ Karina, Betinho, Alice, o sangue fresco da nova geração de rappers Lil As, assim como os jovens Sangara JR e Lani Sarr.


Entretanto, dava-se início ao aquecimento para a entrada dos Memu Sunhu, com a guitarra a encontrar uma harmonia e equilíbrio com o baixo. Chegava a altura da bateria dar prova de vida, com uma marcação de tempos através do prato ride e o tambor a arrebentar os toques. Uma certa mistura musical ligado ao ritmo guineense abriu assim as hostes com o tema que leva nome do grupo “Memu Sunhu”.


No meio da festa subiu ao palco o carismático Patche Di Rima para continuar a celebração com os Memu Sunhu e fazer todos dançarem. Minutos depois da atuação espetacular de Patche, seguiu-se o grande Atanásio Atchuém, ao som de “Preta da Guiné”.


Já no aproximar do fim, a lenda viva da música PALOP, Justino Delgado subiu ao palco para fazer o que só ele sabe. Juju “incendiou” a plateia com a sua música que remete a todos aos anos 1990 e início dos anos 2000.


O fim do espetáculo foi anunciado com fumaça, chuva de confetes e uma longa salva de palmas. Enquanto o público continuava a dançar ao ritmo da banda, Werton Baby apresentava cada músico presente em palco. Agradecimentos feitos, os Memu Sunhu saíram de cena com o sentimento de que cumpriram o que prometeram: uma festa da música com os sabores, sons e cores da Guiné-Bissau.


A apresentação do primeiro álbum Kunsada aconteceu com as emoções ao rubro. Em exclusivo para a BANTUMEN, o grupo revelou como se sente depois de lançar finalmente a primeira compilação de músicas originais. “É uma coisa muito positiva, sensação muito boa, porque começamos como um projeto e a ideia era gravar só um álbum, mas depois as coisas mudaram quando assinamos com a Klasszik, daí o formato do trabalho e objetivos também mudou. Passamos de um projeto para grupo e ter álbum no mercado é o grande desejo de qualquer artista. Ter no mercado um álbum com título Kunsada mostra que só estamos a começar e não vamos parar”, conta-nos Jadoh Decz.


Para Wizard HTF, “ter um álbum no mercado é um legado, porque muitos artistas com anos de carreira não conseguiram lançar nenhuma obra discográfica. Já para Piazza Prince, as coisas estão a mudar cada vez mais, considerando que as músicas dos Memu Sunhu estão a ser consumidas não só na Guiné como noutros países africanos e europeus também.


O artista revela também como a Klasszik, ao lado na Universal em termos de distribuição, pode ser uma ponte para o grupo trabalhar com artistas internacionais, revelou Jadoh. “Antes, trabalhávamos só com as nossas ideias, mas agora estamos a trabalhar com duas equipas bem fortes. Então, se sozinhos estávamos a projetar coisas grandes, imagina agora com suporte da Klasszik e da Universal Music, com certeza virão coisas gigantescas”, finaliza Werton Baby.

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