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"A música deve ser para todos, não acredito em música fechada", Núria Barros

22 de Setembro de 2024

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Núria Barros, de ascendência cabo-verdiana e brasileira, tem 19 anos e canta desde os 14. As duas primeiras músicas que lançou, "Diferente" e "Deixa-me", produziu em Roterdão, nos Países Baixos, onde foi à procura de novas influências e sonoridades. O single mais recente,  "Be Better", foi produzido em Lisboa, a cidade onde nasceu e onde sente que, para já, é o seu lugar. 

A base de tudo começou na música clássica, um caminho que percorreu intensamente durante três anos em Aveiro, onde viveu sozinha para se aprofundar no universo clássico. 

“A música clássica foi a base para poder aprender depois tudo o resto. Adoro fazer música, amo o meu trabalho e é aí que mais me divirto”, confidencia.

Com cinco anos de experiência, Núria admite que apenas nos últimos dois anos é que começou a encarar a música de forma mais profissional, resultando no lançamento de três singles. Em estúdio, se antes dependia da orientação de outros, hoje, sente-se mais independente e confiante. “Sinto que cresci bastante. Isso vê-se não só na música, mas também nos videoclipes e na forma como escrevo. Acho que o crescimento pessoal tem tudo a ver com o que fazemos artisticamente. Agora já sei o que quero, o que dizer no estúdio, e se quero usar certos instrumentos ou outros”, explicou.


https://www.instagram.com/p/C_gjo4GCFwQ/


A música de Núria é uma fusão de influências de diversas sonoridades, sempre com uma leve referência às suas raízes cabo-verdianas e brasileiras, e no último single. Já "Diferente", é um Pop, a sua zona de conforto, e "Deixa-me" tem uns apontamentos de Amapiano. Agora, em "Be Better", combinou todas essas experiências, mantendo a inovação sem perder a essência.


“Procuro sempre algo novo, inovador, mas também tento resgatar sonoridades que já explorei. 'Be Better' é como uma carta de motivação, refletindo a minha própria busca por crescimento. Sinto que tudo o que escrevo tem a ver com a minha vida pessoal, mas também espero que inspire outras pessoas. Cada música que lanço precisa ser melhor do que a anterior”, reflete.


Embora reconheça o ambiente competitivo da indústria musical, Núria encara a música como um espaço inclusivo, onde há lugar para todos os que trabalham serem os melhores. Sabe que ainda tem muito a aprender, mas está determinada a absorver o máximo possível, especialmente no que toca ao marketing musical, uma componente vital para o sucesso.


“Há tantas pessoas no mundo e cada uma pode gostar da minha música ou de outra. O bom da música é isso, ela conecta-nos. Se pudesse falar com a Núria de 14 anos, diria para não desistir. O processo é frustrante porque os resultados não surgem logo, mas o segredo é continuar, continuar, continuar.”

Com três singles no currículo, Núria sente-se preparada para dar o próximo passo: o lançamento de um EP. Agora, com um método de trabalho mais consistente, está pronta para seguir em frente. 

Enquanto aguardamos novidades, Núria já adianta que há algo a caminho, e promete continuar a explorar novas sonoridades, sem esquecer as suas influências de Pop e R&B. “A música deve ser para todos, não acredito em música fechada”, conclui.


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