Os artigos mais lidos da semana | 24/52

Esta semana finda trouxe-nos as histórias da influeciadora digital moçambicana Nilsa Carona; a arte negra e a sua complexa expansão na perspetiva da curadora e coreógrafa Vânia Gala; o concerto de apresentação do último álbum do angolano MCK; a nova música do moçambicano DJ Faya e as consequências das constetações sociais dos últimos tempos na Guiné-Bissau.

Nilsa Carona, de Vilanculos para milhões de visualizações no Tiktok

Nilsa Carona é uma criadora de conteúdos moçambicana que conquistou o TikTok com as suas receitas que “não podem faltar” em casa. Em conversa com a BANTUMEN, Nilsa fala-nos um pouco sobre como um imprevisto no trabalho despertou a sua paixão pela culinária, e da importância do sentido de lar.

Vânia Gala e o direito de não ser compreendido

Nesta entrevista, conduzida por Lea Komba, Vânia falou-nos sobre a sua trajetória no mundo da performance, tanto a nível nacional como internacional. Explicou como o seu trabalho incorpora a cultura africana e ideias filosóficas caribenhas, e brindou-nos com perspectivas delicadas e complexas sobre a expansão da arte e cultura africana na diáspora.

O concerto do MCK no Musicbox não me sai da cabeça

MCK apresentou o seu quinto álbum, Sementes, no Musicbox, em Lisboa, no dia 7 de junho, ao lado da artista brasileira Bia Ferreira, do rapper Valete e do humorista Gilmário. Eddie Pipocas, que esteve responsável pela produção do evento, contou-nos como foi este regresso do rapper e ativista angolano.

DJ Faya brinda a Zaida Chongo e celebrar 20 anos de carreira com “Drenagem Remix”

Para celebrar as suas duas décadas de carreira, o produtor e músico moçambicano DJ Faya homenageia Zaida Chongo, a “diva” da música de Moçambique, com o lançamento de “Drenagem Remix”. Esta nova versão conta com a participação especial de Tânia e Nelson Chongo, filhos de Zaida, e foi lançada na última quinta-feira, dia 6.

O que aconteceu aos manifestantes de 18 de maio em Bissau?

No dia 18 de maio, o movimento orquestrou protestos, em vários pontos do país, com o intuito de sensibilizar, consciencializar sobre os problemas sócio-económicos e a “recessão democrática” que o país atravessa. Pelo menos 93 pessoas, entre jornalistas, ativistas e cidadãos, presentes na manifestação foram agredidos e encarcerados, de acordo com vários relatos e meios de comunicação, e sob o pretexto de desordem pública e organização de uma ‘manifestação ilegal’. No dia seguinte, 84 pessoas foram libertadas e o Estado manteve outras nove detidas por mais 10 dias, incluindo Armando Lona.