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"Não quero prender-me a coisas que já fiz", Pimp William

9 de Outubro de 2024

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A última vez que falámos com Pimp William foi no início deste ano, aquando do lançamento de "Vlone", o terceiro single promocional do seu esperado EP a solo, "Peace". Recentemente, voltámos a sentar com o artista da Máfia 73, que acabou de lançar o seu mais recente single "Em Cima" e aproveitámos para saber como estão os seus projetos, o crescimento como artista e o novo EP, ainda sem data de lançamento.


Mas antes, fizemos uma retrospectiva até "Rage Before Peace", a mixtape que lançou em 2022. Composta por 11 faixas, Pimp William descreveu-a como uma obra profundamente pessoal e única, marcando o seu primeiro grande passo na indústria musical. "É um estilo mais eufórico; tem aquela fúria, como se estivesses a libertar a tua raiva na faixa. Sempre gostei dessa sonoridade e identifico-me com ela. Não que eu seja uma pessoa muito nervosa, mas sempre quis, acho que é a melhor forma de exprimir o que tinha para dizer. Queria que as pessoas sentissem o que eu estava a sentir no momento em que criei a faixa."


Para quem realmente ouviu o projeto, foi possível sentir essa energia eufórica de que Pimp fala, carregada de emoção, onde o conceito de "Rage" foi explorado como um meio de expressão e libertação emocional. Pimp William explicou que "Rage Before Peace" foi uma forma de canalizar a energia eufórica que sentia naquela época, descrevendo-o como um projeto precursor do seu trabalho final, intitulado "Peace". O EP inicial foi concebido para transmitir essa fúria, mas o próximo projeto, "Peace", será uma continuação mais equilibrada da sua evolução artística, mesclando a intensidade do "Rage" com a tranquilidade do "Peace" numa abordagem mais leve e madura.



Embora "Rage Before Peace" tenha proporcionado boa visibilidade e satisfação com os resultados alcançados, Pimp sente que poderia ter explorado mais algumas faixas e emoções. Quando questionado sobre como seu estilo tem sido recebido pelo público, Pimp afirma que, inicialmente, pode ter causado estranheza, mas depois conquistou seguidores. "Sinto que desbloqueei um sentimento de querer mostrar o talento das pessoas. Sinto que despertei esse lado delas, então não acho que tenha afugentado ninguém", pelo contrário, conseguiu atrair um público inesperado, incluindo mulheres que se identificam com a sua energia eufórica.


"Não quero prender-me muito a coisas que já fiz, quero também mostrar o meu nível de maturidade e um pouco daquilo que estou a experienciar enquanto artista e como pessoa. Em 'Peace', haverá faixas mais leves que também explicam [a mensagem], mas não de forma tão pesada. Posso dizer que é um rage mais bouncy, mais alegre. A euforia está lá na mesma, mas com um sentimento mais leve, então será uma mistura dos dois. Acho que, quando o projeto sair, as pessoas vão conseguir perceber logo. Não quero dar muitos detalhes ainda, mas acho que, quando o projeto for lançado, vão entender melhor o que estou a tentar dizer", explicou-nos.


Sobre concorrência, considerando o número de novos projetos e artistas que aparecem em Portugal todas as semanas, isso não o preocupado. Pimp acredita que tem conquistado cada vez mais pessoas e sente que há espaço para a sua música. O ponto de viragem aconteceu quando fez a transição de cantar em inglês para português: "Quando passei para o português, mantendo fiel o mesmo som de rage, consegui novos públicos, e isso tem-me feito crescer." William acredita que Portugal é um país onde o talento abunda, e que o seu estilo de fazer rap ou cantar tem ganho terreno.


A autenticidade e a procura de um som único são evidentes em cada faixa, assim como as colaborações que tem feito e o desejo de internacionalizar a sua carreira. No vídeo acima, podes ver a entrevista na íntegra e conhecer mais sobre o trabalho de Pimp William.

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