Plutonio, rapper de "outro planeta", colonizou o Altice Arena

1 de Março de 2025
Plutonio, rapper de "outro planeta", colonizou o Altice Arena

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Plutonio já tinha dito em "Interestelar" que ele não seria deste planeta. A julgar pelo que aconteceu na sua primeira apresentação no Altice Arena, confirmamos. Nesta sexta-feira, 28 de fevereiro, a noite caiu sobre Lisboa e o Altice Arena tornou-se o epicentro de uma energia inexplicável. O coração da cidade batia ao ritmo da música, enquanto milhares de pessoas se juntavam, ansiosas, para testemunhar um momento que ficará gravado na história do hip-hop nacional. Plutónio, o menino da Cruz Vermelha que nunca desistiu, subiu ao maior palco do país - e um dos maiores da Europa - como um rei e o público, rendido, respondeu com um amor absoluto.


O espetáculo começou e, num ápice, a plateia foi engolida por uma onda de luzes, batidas e vozes uníssonas. Depois da abertura de F.Milly, umas das primeiras pessoas a subir ao palco foi a tia do artista, que quis agradecer a presença do público e contar um pouco da história da família e o orgulho que sentem pelo Dudu (como é carinhosamente apelidado pelos mais próximos).


Plutónio não estava ali apenas para cantar, estava ali para contar a sua história, para mostrar que os sonhos não são inalcançáveis e que a persistência e o talento podem levar-nos onde quisermos chegar. A cada rima, a cada melodia, a cada pausa ouvia-se um coro ensurdecedor do público.


Os grandes êxitos do rapper ecoaram pelo Altice Arena como hinos de uma geração. "Vergonha na Cara", "Cafeína", "Meu Deus", "Somos Iguais" e "1 de Abril”, dos seus sons mais clássicos aos mais recentes, fizeram vibrar as fundações da sala, levando os fãs ao delírio.


A noite foi avançando, mas ninguém queria que terminasse. Havia lágrimas, havia sorrisos, havia abraços entre desconhecidos que se uniam pela música. Plutónio provava, em cima daquele palco, que os sonhos não são meras ilusões – são projetos de vida que exigem garra, dedicação e, acima de tudo, fé. Ele, que tantas vezes foi subestimado, estava ali, perante uma sala esgotada, a mostrar que quem acredita e trabalha pode, de facto, conquistar o impossível. Entre as suas próprias músicas, vimos ainda subir ao palco amigos e os seus ídolos, como Lon3r Johny, Chullage, Sam The Kid e Kosmo Da Gun, Dengaz, Richie Campbell e Lord.


Quando o espetáculo chegou ao fim, o Altice Arena ainda ecoava os últimos aplausos. Plutónio tinha dado tudo, e nós, o público, levávamos para casa um pedaço daquela noite mágica. Este concerto - que se repete já no dia 3 de março também com lotação esgotada - foi um testemunho vivo do poder da persistência e da autenticidade. Como um rei, Plutónio conquistou Lisboa – e o seu reinado na música portuguesa nunca fez tanto sentido.


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