Primeira edição da Escola Nacional de Inclusão na Guiné-Bissau com mais de 150 jovens

De julho a setembro, as escolas na Guiné-Bissau estão em período de férias, mas muitas organizações e associações aproveitam estes três meses para promover aprendizagens e oferecer a crianças, adolescentes, jovens e adultos espaços de desenvolvimento de conhecimentos em diversas áreas. Entre os dias 19 e 27 de agosto, decorrerá em Bafatá, no Leste do país, um evento que reunirá 150 jovens de várias regiões sob o lema "Desafios da Inclusão na Sociedade da Guiné-Bissau".

A primeira edição da Escola Nacional de Inclusão irá destacar a importância da participação de crianças, adolescentes e jovens, especialmente aqueles com deficiência, no processo de tomada de decisões sociais. O objetivo é descentralizar a inclusão das pessoas com deficiência na sociedade, através de formações em seis áreas distintas, além de promover atividades culturais que resgatam tradições e costumes, assegurando a convivência cultural para as gerações futuras.

"Esta escola foi criada com o intuito de combater a exclusão e o divisionismo na sociedade", explicou Jaim, um dos membros da organização. "Enquanto associação empenhada em recursos para participar na campanha de sensibilização, renovamos o nosso compromisso com a sociedade guineense, não apenas incluindo crianças, mas também pessoas com deficiência nos espaços de diálogo", concluiu.

O Conselho Consultivo Nacional de Crianças e Jovens da Guiné-Bissau (CCNCJ) é uma das ONGs que procura promover a educação voluntária para todos. Criado há pouco mais de 9 anos, o CCNCJ enfrenta agora novos desafios, como o combate ao consumo de drogas entre adolescentes, a redução do nível de HIV e da delinquência juvenil. Trata-se de uma associação dedicada à proteção e acompanhamento estável da evolução das crianças e jovens.