Quem são e como vão vestidos os atletas dos PALOP para os JO Paris 2024

Os Jogos Olímpicos de Paris 2024 iniciaram-se esta sexta-feira 26 de julho com grande entusiasmo, marcando uma celebração global de desporto e cultura. Com a participação de mais de 200 países e uma previsão de milhões de espectadores de todo o mundo, o evento promete ser um dos mais memoráveis na história olímpica, seja pelas supresas nos diferentes pódios seja pelas polémicas pré e durante o evento. A edição deste ano conta com uma forte presença dos países africanos de língua portuguesa e decidimos destacar quem são os atletas que vão disputar o bronze, prata e ouro nas suas modalidades e quem vestiu as respetivas delegações.

Moçambique destaca-se pelo envolvimento criativo de Sebastião Coana e Malenga Machel no desenho do fardamento dos seus atletas, combinando arte visual com a identidade cultural nacional. Este projeto envolveu jovens costureiros de bairros locais, promovendo a inclusão e dando uma plataforma para novos talentos. A colaboração contou com o apoio da MachelFidus, que se juntou ao Comité Olímpico de Moçambique para concretizar esta iniciativa. A presença moçambicana reflete um compromisso com a arte e a cultura local, integrando-a na arena internacional dos Jogos.

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O grande nome moçambicano em Jogos Olímpicos é Maria de Lurdes Mutola, responsável por conquistar o bronze nos 800m rasos do atletismo em Atlanta 1996 e depois o ouro na mesma prova, em Sydney 2000 - numa trajetória digna de cinema. As esperanças atuais depositam-se sobretudo em Alcinda Panguana, destaque do boxe moçambicano na categoria 66kg. Destaque ainda para Tiago Muxanga na categoria dos masculinos de menos de 71 quilos; na natação Matthew Lawrence vai competir nos 100 metros masculinos mariposa e Denise Donelli nos 100 metros femininos costas; o jovem de 18 anos Steven Sabino vai estar presente nos 100 metros no atletismo; Jacira Ferreira vai participar nas eliminatórias dos -52kg no judo, e Deizy Nhaquile nas provas de vela.

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A delegação cabo-verdiana, composta por 24 membros, é a maior da história do país em Jogos Olímpicos. A equipa veste a coleção "Olympic Dream" da marca de streetwear Islndz, criada por Alexandre Figueiredo, Henrique Figueiredo, Filipe Soares e Paulo Soares. Esta linha de vestuário tem como objetivo amplificar a identidade de Cabo Verde globalmente, inspirando um profundo senso de pertença e orgulho cultural entre a juventude cabo-verdiana. Desde Atlanta, em 1996, que Cabo Verde tem sido representado nas olimpíadas. Entre os sete atletas que vão representar o arquipélago este ano estão David Pina e Ivanusa "Nancy" Moreira no boxe, Victor Alvares na esgrima, Djamila Silva e José Tati no judo, Jayla Pina também no judo, e Samuel Freire no atletismo. Esta edição marca ainda a estreia de Cabo Verde na modalidade de esgrima com Victor de Oliveira.

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Os Jogos Olímpicos Paris 2024 representam a 11ª participação Olímpica de Angola. O país estreou-se em Moscovo, em 1980, falhou a edição de 1984 em Los Angeles e voltou em Seul 1988. Desde então, tem participado em todas as competições. Em Paris, a delegação compete com 25 atletas em sete modalidades diferentes. A estilista Nadir Tati, mais uma vez, veste os atletas angolanos numa edição das olimpíadas. O vermelho, predominante nos uniformes, simboliza a vitalidade e a força da nação angola, sem esquecer o padrão samakaka para representar a tradição. Entre os destaques na competição está Edmilson Pedro, atual campeão africano de judo, que participa pela primeira vez nos Jogos Olímpicos, representando uma promessa de bom desempenho para Angola.

Até hoje, o melhor resultado do país foi com a seleção feminina de handebol. No Rio 2016, as “Pérolas” (como a equipa é conhecida) avançaram às quartas de final pela primeira vez na história e terminaram na oitava posição. No handebol com 15 atltetas convocadas, o país vai ser ainda representado por Manuel António e Benílson Sanda na canoagem, Matias Montinho, a estreante Manuela Paulo e Filipe André vão competir na modalidade de vela; André Matias, no remo; Marcos Santos no atletismo; Lia Lima e Henrique Mascarenhas na natação.

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São Tomé e Príncipe faz história ao enviar a sua primeira delegação aos Jogos Olímpicos, composta por quase 10 membros, incluindo atletas e a equipa técnica. Gorete Semedo no atletismo, Hermínia Teixeira na canoagem e Roldeney Fernandes no judo são os representantes do arquipélago santomense, que espera fazer uma estreia marcante e construir um legado olímpico.

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A Guiné-Bissau participa pela oitava vez nos Jogos Olímpicos de Verão, com a maior delegação da sua história, composta por seis atletas em cinco modalidades diferentes. O país continua à procura da sua primeira medalha olímpica, com esperanças especialmente altas em Diamantino Fafé, classificado em 13.º lugar no ranking mundial da categoria de luta de 57 kg, e Bacar Ndum, em 16.º na categoria de 74 kg. A determinação e a dedicação dos atletas guineenses representam a perseverança e a esperança do país de alcançar novos patamares no cenário olímpico.