Um convite à autodescoberta com “Rei de Nada” de Samuel de Saboia

17 de Janeiro de 2025
Samuel de Saboia rei do nada
DR

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Conhecido pela multiplicidade criativa, que transita entre pintura, escultura, o artista brasileiro Samuel de Saboia expande a sua atuação para o universo musical. “Rei de Nada”, o mais recente single, já está disponível em todas as plataformas de streaming e marca um momento de transição e reinvenção na carreira.


Em conversa com a BANTUMEN, Samuel  partilhou que  a canção “Rei de Nada” explora temas como solidão, autodescoberta, liberdade e conquista. “Minhas telas permitem que as pessoas cheguem até certo ponto do que sou, até uma vírgula; a música deixa ver o que tem depois das reticências. Depois delas, tem um Samuel ainda mais real”, explica o cantor.


Para o artista, “Rei de Nada”  é resultado de experiências pessoais e traz um pouco  das influências dos lugares por onde passou, como é o caso da sua cidade natal, Recife, em Pernambuco. Através da celebração da sua herança cultural, o autor faz um convite à aceitação da nossa própria complexidade e à ressignificação das escolhas e transformações que moldam as vivências dos dias de hoje. “Minha canção tem Pernambuco e Bahia, Londres e Paris. Rock psicodélico, percussão de terreiro, piano de igreja e vocais de primeira viagem”, esclarece.


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O videoclipe, filmado na Casa Milagres, no Cosme Velho, Rio de Janeiro, é um retrato de um reencontro de amigos após anos de distância. Misturando lembranças do passado, do presente e do futuro, a narrativa visual conta com a participação dos atores Iza Moreira, Lucas Wickhaus, Apollo Misael, Estevão dos Santos e Cidoca Nogueira.

Envolvido com arte desde muito cedo, a  linguagem musical de Samuel nasceu durante o Carnaval de Salvador, na altura em que estava a trabalhar na produção de duas novas exposições.  Nesse período reencontrou um amor de infância e  enfrentou a perda de um amigo e lidou profundamente com sua espiritualidade. “Rei de Nada é uma maneira de trazer a melancolia para o baile e, ao mesmo tempo, sentir e expurgar a dor”, desabafou Samuel. 

O álbum, que começou a ser produzido durante a pandemia, quando Samuel estava numa residência artística, em Zurique, tem lançamento previsto para abril deste ano. “A pandemia obrigou-me a ficar sozinho por muito tempo. Passei três ou quatro meses isolado num ateliê, onde a música se tornou o meu momento de calma e de marcação do que sou”, explicou.


Nascido em Recife, Pernambuco, em 1997, Samuel é um artista versátil que utiliza a pintura, escultura, vídeo, performance e música para criar uma linguagem que desafia os limites tradicionais das artes. Em  2022 começou a  colaborar com a Comme des Garçons e, atualmente, tem parcerias criativas com a Vogue Britânica e Balmain. Como artista plástico, o artista já expôs o seu trabalho em cidades como Zurique, Paris, Nova Iorque, Marrakech, São Paulo, Cidade do México e Bruxelas. Em 2024, tornou-se o artista mais jovem a integrar a coleção do Los Angeles Contemporary Art Museum (LACMA).

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