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O festival Tremor, que se nos últimos anos se tem afirmado como um dos principais eventos culturais dos Açores, regressa em 2025 com um programa que reflete o seu compromisso com a criação artística multidisciplinar, imersiva e ligada à comunidade. Com doze edições marcadas pela inovação, o festival acontece em Ponta Delgada, São Miguel, e continua a explorar novas formas de interação entre arte, lugar e público.
Nesta edição, o Tremor estreia a secção Arrepio, um laboratório artístico que convida o público a refletir criticamente sobre o mundo que o rodeia. O coletivo berlinense 33 foi desafiado a ocupar um dos espaços do festival, transformando-o numa performance site-specific que propõe ressignificar a relação com o lugar e a experiência do mesmo.
Ainda dentro do espírito de inovação, o Tremor apresenta o espetáculo Filhos do Vento, dirigido por Xullaji. Com a participação de vários MCs da nova geração do hip hop açoriano, como André Tavares, Bü, Diogo Carreiro, DP The Killer, Joe Vasques, Maçarico, This is Skin, Valério AZ e XthomX0, a performance representa uma celebração da crescente cena musical do arquipélago. O projeto surge na sequência da iniciativa formativa Ciclo, que teve como objetivo fomentar a criação artística na região.
O festival também recebe novamente o Teatro do Frio, que, em parceria com a Oficina do Largo e a Escola Secundária Antero de Quental, apresenta Onde está a Festa?!. Este projeto artístico multidisciplinar é centrado no Largo Mártires da Pátria, envolvendo jovens e a comunidade escolar. Durante o evento, o espaço será transformado num terreiro, com quatro sessões públicas que incluem DJ sets e promovem o espaço público como local de encontro e transformação.
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A Escola de Música de Rabo de Peixe, banda residente do Tremor, junta-se ao saxofonista francês Guillaume Perret para um espetáculo único. Perret, conhecido pela sua abordagem inovadora que mistura jazz, música eletrónica, rock e funk, promete trazer uma nova dimensão ao jazz com a ajuda dos músicos locais. Este encontro representa a fusão entre o talento regional e uma visão artística global.
O festival não esquece a inclusão e a ligação entre diferentes comunidades, promovendo mais uma edição do projeto Som Sim Zero, em colaboração com a ondamarela e a Associação de Surdos de São Miguel. A criação é inspirada na obra de Adília Lopes, tendo o céu e o mar como principais elementos criativos e a freguesia de Rabo de Peixe como pano de fundo.
O Tremor tem-se destacado ao longo dos anos por integrar no seu programa experiências artísticas que desafiam fronteiras e promovem a reflexão. Prova disso é a parceria existente com a BANTUMEN ao longos dos dois últimos anos, bem como a inclusão de propostas que, tendo a arte no centro, fomentam o olhar crítico perante um mundo onde a transformação é constante.
O Festival, que regressa aos Açores entre os dias 8 e 12 de abril, reafirma-se como um espaço de encontro que parte de uma perspectiva local para uma abrangência global, desafiando públicos e artistas a imaginar novas possibilidades de criação e partilha.
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