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A semana LGBTQIA+ em Maputo, intitulada Ulayo, que significa “arco-íris” em bitonga, língua falada principalmente no sul de Moçambique, celebrou a sua terceira edição. O evento teve como propósito aumentar a inclusão, a visibilidade e a discussão dos direitos humanos das pessoas LGBTQIA+ no país.
Nesta edição, a coordenação de Ulayo, representada por Eliana Nzualo e Yuck Miranda, incluiu na programação a Conferência de Empoderamento do Setor Cultural Criativo LGBTQIA+. Segundo Yuck Miranda, esta conferência é uma oportunidade para discutir a presença LGBTQIA+ nas atividades criativas e além.
Pela primeira vez, a iniciativa contou também com a Conferência Nacional de Empoderamento Económico LGBTQIA+, visando promover transformações significativas na inclusão deste grupo no setor das indústrias culturais e criativas em Moçambique.
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Anésio Manhiça, artista e coordenador dos projetos Empreender com Orgulho e Geração Solução, destacou a importância da conferência: “O objetivo era influenciar para que a abordagem fosse focada nos processos de desenvolvimento do país, com enfoque na perspectiva económica, em vez de se concentrar apenas nas questões de saúde e sexo dos artistas LGBTQIA+. A ideia é chamar a atenção das grandes instituições que têm poder de decisão na agenda de desenvolvimento nacional. Queremos empoderar economicamente as pessoas, para que possam responder a outras dinâmicas”.
Um dos momentos mais marcantes da semana LGBTQIA+ foi a homenagem prestada pela iniciativa Empreender com Orgulho ao ativista Danilo da Silva. Este prometeu continuar a marcha pelo movimento e influenciar as novas gerações, reconhecendo a importância da conferência: “A conferência suscitou interesse da comunidade na abordagem aprofundada sobre o empreendedorismo e o debate sobre as possíveis soluções de desenvolvimento das ICC’s na economia do país”, afirmou Danilo da Silva.
Yuck Miranda, um dos organizadores, sublinhou o enfoque geracional do evento deste ano: “Este ano pensamos em trazer as diferentes realidades das pessoas LGBTQIA, considerando o movimento numa perspectiva geracional. Muito tem sido feito ao longo dos anos e decidimos refletir nesses caminhos todos por via das artes. Trouxemos diferentes pessoas da comunidade. Há pessoas que estão a emergir no artivismo e integramos as suas visões e inquietações no nosso programa. Acima de tudo, foi um espaço de celebração da existência no nosso país, nas nossas africas e no mundo”, concluiu.
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