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Vem aí mais um LACRE, o Laboratório de Arte Cuír e Resistência

27 de Agosto de 2024
Vem aí mais um LACRE, o Laboratório de Arte Cuír e Resistência

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O LACRE - Laboratório de Arte Cuír e Resistência, um projeto inovador que promove a arte feita por pessoas negras e queer, regressa para a sua segunda edição de 2 a 14 de setembro de 2024, ntre o Espaço Alkantara e o Goethe-Institut Portugal, em Lisboa.


Organizado pelo Coletivo Afrontosas e após a sua primeira edição em 2023, o LACRE 2024 apresenta-se num formato tripartido, que inclui dois workshops de mediação e reflexão, duas residências artísticas e dois momentos de apresentação pública. Os workshops terão lugar a 5 e 12 de setembro, com temas focados no “Afro-Jazz”, orientado por David J. Amado, e “Aquilombamento e Identidade - Dramaturgias e Intervenções Possíveis”, conduzido por Joyce Souza. As residências artísticas, que decorrem entre 2 e 14 de setembro, contarão com a participação de Luan Okun e Noé João, sob a tutoria de ROD, tony omolu e DIDI, membros do Coletivo Afrontosas. Os resultados dessas residências serão apresentados publicamente a 7 e 14 de setembro.


O LACRE destaca-se pela sua proposta de criação de uma nova epistemologia do conceito queer, abordando a necessidade urgente de manifestar a arte produzida por artistas negros e queer em Portugal. Este projeto surge como uma resposta à quase inexistente participação de pessoas negras na história recente da arte queer, procurando dar visibilidade e criar uma pedagogia cartográfica que reflicta sobre esta questão.


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A palavra "cuír", um neologismo de resistência utilizado no nome do projeto, simboliza a vontade de autonomização das identidades negras queer na criação da sua própria agenda artística. Ao priorizar estas propostas, o LACRE pretende não só promover a diversidade étnica e cultural no panorama artístico português, mas também atuar como um projeto antirracista e interseccional, enfrentando as desigualdades estruturais que afetam a representação e as oportunidades para este grupo de artistas.


Com uma abordagem transdisciplinar, o LACRE reúne artistas negros queer de várias áreas para refletir e produzir em torno das dimensões críticas da arte, contribuindo para a qualificação de profissionais e instituições culturais. Este projeto procura, assim, não apenas destacar a importância da arte negra e queer em Portugal, mas também criar cenários de restituição simbólica e física em resposta às disparidades históricas no setor artístico.

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