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Artistas de Angola, Moçambique e São Tomé encerram Festival Terra do Rap 2021

Festival Terra do Rap 2021| Chris Beat à esq e Xandy Mc à dir comandam o encerramento com a participação de novas vozes do rap feminino do Rio | ©Eduardo Da Matta
Festival Terra do Rap 2021 | Chris Beat à esq e Xandy Mc à dir comandam o encerramento com a participação de novas vozes do rap feminino do Rio | ©Eduardo Da Matta

O Terra do Rap, festival de Cultura Urbana da língua Portuguesa que contou com a participação da BANTUMEN num webinar sobre o poder e influência dos meios de comunicação dentro da cultura, está prestes a encerrar, mas não sem antes colocar debaixo do holofotes artistas dos PALOP.

A 8ª edição do evento vai terminar já no dia 25 de abril, com a “Fita Misturada Online”, um live de 12 horas de programação com mais de 60 artistas do Brasil, Angola, Portugal, Moçambique e São Tomé e Príncipe. A transmissão vai acontecer no canal de YouTube do Terra do Rap e nas suas respetivas redes sociais.

Subordinado ao tema “Novox Rios”, o festival tem partilhado ao longo dos últimos três meses várias oficinas, debates e atuações com o objetivo de conectar a cultura urbana dos diferentes países lusófonos para descolonizar a língua portuguesa. “Para o live de encerramento, o grande desafio foi reunir artistas invisibilizados pelos algoritmos, que não chegaram ainda ao mainstream, mas que representam uma nova geração relevante para os rumos da cultura urbana e daquilo que chamamos de ‘Nova Lusofonia'”, podemos ler no comunicado enviado à redação.

Xandy – 25 anos, Mc/Rapper do Jacarezinho e vencedor da primeira batalha temática de rimas do Terra do Rap – e Chris Beat – 22 anos, DJ/Beatmaker de Manguinhos – comandam a produção da música colaborativa/Cypher e o live, que também terá a presença de DSB e Muleca XIII, artistas brasileiros radicados em Portugal, e Cold Jas e Sou Full, ambos angolanos a viver no Brasil.

A programação completa da edição de 2021 do festival Terra do Rap está disponível no canal de YouTube do certame e a próxima edição do evento já está a ser projetada. “Após a experiência de 2021, optamos na nona edição do festival alcançar mais desses novos artistas que não possuem instrumentos de divulgação e ainda são invisibilizados no mercado. Não acredito que os efeitos da pandemia terminarão com a imunização mundial, pelo contrário, penso que teremos muito ainda a reconstruir. Gerar mercado e possibilidades de intercâmbios para vozes ainda silenciadas será nossa missão ainda em 2022”, disse Vinicius Terra, idealizador e curador do festival (que também é rapper e compositor) e neste momento, prepara uma canção para a reabertura do Museu da Língua Portuguesa em São Paulo. A música vai contar com as participações de vozes que ecoam a luta pela equidade, como Elza Soares, Linn da Quebrada, a fadista Sara Correia e Dino D’Santiago.

Relembramos-te que podes ouvir os nossos podcasts através da Apple Podcasts e Spotify e as entrevistas vídeo estão disponíveis no nosso canal de YouTube.

Para sugerir correções ou assuntos que gostarias de ler, ver ou ouvir na BANTUMEN, envia-nos um email para [email protected].

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