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Mutchangana de Assa Matusse celebrado no New Morning

Assa Matusse apresentou com casa cheia o seu novo álbum, Mutchangana, na famosa sala de espetáculos parisiense New Morning. Por ali já passaram grandes nomes do Jazz, como Chet Baker, Stan Getz, Art Blakey, McCoy Tyner, entre outros.

O concerto, que aconteceu à margem do Dia da Mulher Moçambicana, assinalado a 7 de abril, foi a primeira apresentação ao vivo deste projeto de homenagem ao pai e às origens da artista.

Com 12 músicas, Mutchangana – que na sua língua local designa os homens e mulheres da etnia Changana – é um projecto misto por essência: Franco-Moçambicano, onde se combinam ritmos africanos e contemporâneos, canções em português, inglês, francês e sobretudo em Changana, a língua materna de Assa Matusse.

A “Menina do bairro”, como é carinhosamente chamada em Moçambique, é cantora, compositora e tem uma voz inimitável. A artista tem construído uma jornada melódica a partir das suas experiências em África e em outros lugares do mundo. Nasceu em 1994, no seio de uma família de cinco irmãos e irmãs no distrito de Mavalane, em Maputo. Em criança e adolescente cultivou o gosto pela música sob a influência do canto e do violão do pai nas reuniões familiares. Assa Matusse chama a atenção do público pelo canto e pela dança e, desde cedo, o seu talento marcou presença em concursos e projetos musicais nacionais e internacionais. Canta em português, em inglês, em francês, mas é em changana, a sua língua materna, que melhor se expressa.

Há dois anos que a artista fez de Paris a sua casa, onde explora a multiculturalidade da cidade e expõe igualmente a cultura Moçambicana. Na cidade da luz e do amor, a artista passou por uma residência artística na Fundação Cité Internationale Des Arts e, em maio de 2022, teve à sua responsabilidade a abertura da gala da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura que marcou o Dia Mundial da Língua Portuguesa. 

De recordar que, o seu disco de estreia, + EU, foi lançado em 2017, e teve grande repercussão em Moçambique, tanto pela singularidade da voz da artista como pela sua essência artística, fincada nas suas raízes. 

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