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Assa Matusse prepara-se para lançar novo álbum em Paris

Assa Matusse
Imagem Divulgação

A residir em Paris desde 2021, Assa Matusse foi seleccionada para uma residência artística e desde então fixou residência na cidade das artes. A vontade de crescer, mudar, evoluir e fazer o mundo conhecer a sua música e a render-se à cultura de Moçambique foram as principais motivações da artista para ficar em França.

Ainda antes, passou pela Noruega, onde criou bases para lançar o seu primeiro álbum +EU. Assa explica que “um artista está sempre prestes a levantar voo”, é um corpo livre que segue para onde a arte tiver de o levar. Nós artistas temos sim nacionalidade, mas pertencemos ao mundo. Compramos ou construímos casas mas a nossa moradia é onde cabe a nossa música, onde ela é aceite, apreciada e requerida, portanto, nas minhas passagens pelos diferentes cantos do mundo, aprendo sobre música mas permaneço nos destinos onde a minha música é aceite”.

Paris é essencialmente um universo multicultural onde abunda a diversidade e a competitividade mas, apesar destes desafios, a música de Assa Matusse não tem passado despercebida. Em 2022 foi convidada duas vezes para performar na sede da UNESCO, representando Moçambique e a Lusofonia, e a artista tem despertado a atenção para diversas iniciativas internacionais em torno das artes.

Apesar de ser nova no circuito musical daquela cidade e ser falante da língua portuguesa, Assa escolheu ficar em França. “Os desafios me atraem porque é neles de onde resgato a verdadeira Assa que há em mim. Aprendi a lutar e a vencer desde cedo, esta é a solução, seguir e deixar a melodia que existe dentro de mim cantar vitória”, desabafa a artista.

Com o concerto de lançamento do segundo álbum previsto para o dia 8 de abril na Salle New Morning, em Paris, Assa Matusse prepara-se para estampar a diversidade de ritmos, de experiências de vida dos moçambicanos e da sua língua xi changana num dos palcos mais conceituados da francofonia.

Mutchangana será o título do projeto que presta homenagem ao seu pai e a todos os bantu que por algum motivo já foram impedidos de falar e de se expressar nas suas línguas nativas.

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