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20 anos da obra de Valete celebrada no Coliseu de Lisboa
20 anos da obra de Valete celebrada no Coliseu de Lisboa
Valete levou as 'ruas' para o palco do Coliseu de Lisboa, esta sexta, 3. O tão aguardado concerto, que celebrou os 20 anos de carreira do artista, começou com uma batalha de rap do projeto Smoking Bars, entre Flajo e Edi Ventura. Seguiu-se Mara, artista madeirense que interpretou “Bola de Ouro”, a canção sobre vários astros do futebol, entre eles Cristiano Ronaldo, que faz parte do novo EP de Valete, Aperitivo. Xeg subiu entretanto sob uma forte recepção do público, que foi contemplado com os sucessos mais antigos do rapper, como “Verão Passado” e “Música”. O artista aproveitou ainda o momento para interpretar temas do EP Temperança, lançado em 2021. Depois desta atuação, apagaram-se as luzes e a música parou subitamente. O público inquieto olhava confuso e expectante pela chegada do astro que os levou a estar naquele recinto, no coração de Lisboa.  Valete concerto de 20 anos de carreira | 📷: Olson Ferreira Erguia-se assim o som de um trompete, logo de seguida abafado por um solo de uma guitarra. Entre a plateia bem composta, numa mistura de gerações, ansiava-se pela “Lenda”. E foi exatamente com essa música que Valete rompeu palco acima.  Houve tempo para lembrar os 115, grupo que o artista integrou no início da carreira. Sempre que se ouvia o nome do conjunto, os presentes eram convidados a juntarem-se numa efusiva ovação. Sonoramente, mergulhamos em Educação Visual, com o tema “Mulher que Deus Amou”, escrito há mais de 20 anos. Chegava entretanto o momento de se fazer ouvir Serviço Público, com “Anti-Herói” e “Subúrbios”. Valete concerto de 20 anos de carreira | 📷: Olson Ferreira Foram vários os pontos altos do concerto de celebração destas duas décadas de Valete dedicadas ao hip hop tuga, como quando Phoenix RDC, Papillon ou Annia pegaram no microfone. Num concerto de aproximadamente três horas, foram vários os temas retirados do baú a encherem o Coliseu de nostalgia, como “Rap Consciente”, “Bola d’Ouro” ou “Fim da Ditadura”. Houve ainda homenagens a Sam The Kid e a Snake OG, mas foi com “Canal 115” que o recinto foi completamente abaixo.  O concerto terminou, claro, com “Roleta Russa”, tema que atravessa a linha do tempo e permanece tão atual quanto há 17 anos, quando foi lançado, mas desta vez ouvimo-lo colado a uma frase de Tupac “O medo é o maior inimigo do homem”. A frase foi dita pouco antes de Valete sair do palco, deixando no ar aquilo que há muito faz através da sua música, “dar sangue” a quem o ouve para ser mais e melhor.

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