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#BRIGHT: Avelino da Costa, dos ringues em Nova Iorque para o eco-turismo na Guiné-Bissau

[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Adelino da Costa nasceu na Guiné-Bissau, cresceu em Portugal e brilhou nos ringues de boxe dos Estados Unidos. A Vogue, o New York Times e várias outras revistas internacionais já escreveram a história deste homem que aos 32 anos voltou para a Guiné para fazer a diferença.

Depois de ter feito carreira no kickboxing português, o atleta quis chegar mais longe e viajou até ao Harlem, bairro de Nova Iorque com uma grande comunidade de afro-descendentes. Da Costa lavou pratos enquanto treinava, teve uma tentativa falhada de chegar aos Jogos Olímpicos de 2004, voltou a lavar pratos e, através de um amigo, teve a oportunidade da sua vida: dar aulas para uma clientela endinheirada. Com dinheiro e experiência em personal training, foi um passo até começar o seu negócio próprio. Nascia assim o primeiro Punch Fitness Center, na Madison Avenue. Hoje, tem cinco ginásios em Nova Iorque e dois em Bissau.

De volta a Guiné, na ilha de Bubaque, arquipélago dos Bijagós, o ex-atleta e agora empresário abriu “um dos locais mais lindos do mundo”, um pequeno espaço, onde é dada preferência ao campismo e aos produtos da terra. Dakosta Island Beach Camp é um eco-resort porque “temos de divulgar a imagem dos Bijagós, mas nunca mudá-la ou destruí-la”, disse numa entrevista à Lusa, salientando que naquele local as pessoas percebem como se vivia no passado até a partir dos utensílios utilizados no dia-a-dia.

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“Hoje o turismo não é só ir à praia beber uma cerveja e estar lá. As pessoas hoje procuraram uma vivência, uma vivência cultural e quando vens para os Bijagós consegues enquadrar-te com a cultura e com a natureza, que ainda não foi tocada”, explicou.

No pequeno hotel de Adelino da Costa, pode beber-se cerveja, mas também sumo de cabeceira e comer coco acabado de cortar para hidratar o corpo, queimado pelo sol.

Acérrimo defensor do ecoturismo, repudia o turismo de massas que possa interferir com as formas de vida local, até porque, defendeu, “esta é a forma de estar do povo”, a sua história, que deve ser contada e não mudada.

Numa reportagem do Público, Da Costa explica que o seu objectivo é simples. No Punch Bissau, onde inicia rapazes nas lides das artes marciais, se cada um der o melhor de si, a Guiné vai melhorar.” “Eles estão a fazer boxe com amor e paixão. Mesmo que não tenham uma carreira, já estão a construir uma coisa colectiva. Estes são miúdos desfavorecidos, mas aqui estão a ajudar-se uns aos outros. Por isso é que aquele é o nosso lema, ‘Ika um son ku témkubali, tudo témkubali’” (não é só um que vai ter sucesso, todos vão ter sucesso).

 

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