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Quem tiver de escrever a biografia de Bonga “vai ter muito trabalho”

Bonga
Créditos: Marta Vales

Na correria entre o palco principal e o lounge vip d’O Sol da Caparica, conseguimos trocar algumas palavras com um dos reis da música contemporânea angolana, Bonga.

Com o carisma que lhe é característico e um sorriso largo, Bonga Kuenda recorda-nos que esta não foi a sua primeira participação naquele festival e que é sempre bem recebido pelo público português. “É sempre uma sensação muito agradabilíssima“, disse.

Com mais de 50 anos de carreira, Bonga continua a fazer sucesso de geração em geração, na Lusofonia e não só, não fosse Will Smith admirador confesso da sua música.

O cantor não é apenas um criador de arte, é também, desde sempre, um megafone para a realidade político e social de Angola e um elo cultural que fortifica relações internacionais. Com uma clareza de ideias sempre muito pungente, o artista afirma que “no dia em que alguém tentar fazer o currículo da vida, da história musical e artística do Bonga, vai ter muito trabalho”.

Bonga abriu o segundo dia d’O Sol da Caparica. Entre piadas, alertas sociais, ouviu-se “Mariquinha”, “Lágrima No Canto do Olho” e “Mulemba Xangola”, com a juventude a cantar cada música do início ao fim.

A sétima edição do festival – que inclui no cartaz um variado leque de artistas de origem dos PALOP – aconteceu de 11 a 15 de agosto, na Costa de Caparica, na margem sul de Lisboa.

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