Um nanosatélite brasileiro, que será lançado até 2020, vai orbitar a lua para investigar os efeitos do ambiente espacial interplanetário sobre diferentes formas de vida, numa missão denominada Garatéa-L.
O projecto é liderado pelos investigadores do Laboratório Nacional de Luz Síncroton e do Instituto de Química da Universidade de São Paulo.
“A ideia é beneficiarmos da recente revolução dos nanossatélites, mais conhecidos como cubesats, para colocar o país no mapa da exploração interplanetária”, disse Lucas Fonseca, engenheiro espacial da empresa Airvantis e gerente do projeto Garatéa-L, citado pela Lusa.
Garatéa-L vai custar 35 milhões de reais (dez milhões de USD), de acordo com o site da Universidade de São Paulo.
Em conjunto com duas empresas britânicas e agências espaciais europeias (ESA) e do Reino Unido (UK Space Agency), a missão é a primeira de carácter comercial.
O intuito será ter a nave pronta até 2019, data em que se assinala o cinquentenário da primeira viagem do homem à Lua.