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Cabo Verde vai receber o maior investimento turístico de sempre no país

Mural que celebra a cultura de Cabo Verde, no Mindelo, São Vicente | @Alex Paganelli
Mural que celebra a cultura de Cabo Verde, no Mindelo, São Vicente | @Alex Paganelli

O primeiro-ministro cabo-verdiano, Ulisses Correia e Silva, destacou os impactos do maior investimento turístico privado de sempre no país, de 500 milhões de euros e que vai criar mais de 4 mil empregos na ilha do Maio.

“Este projeto é o maior de sempre no país, pelo seu valor, estamos a falar de 500 milhões de euros, e pelas implicações, impactos a nível de empregos diretos e indiretos, da criação de riqueza, da geração de receitas fiscais, da localização de empresas internacionais, de atração de outros investimentos para o país e para a valorização turística de Cabo Verde enquanto destino de referência”, disse.

O chefe do Governo falava na cidade da Praia, durante o ato de assinatura da minuta de convenção de estabelecimento do “Little África Maio”, que vai ser construído nos próximos três anos na ilha com o mesmo nome pelo grupo Internacional Holding Cabo Verde (IHCV).

Para o primeiro-ministro, a assinatura da minuta é um “momento muito importante” para Cabo Verde e para o Maio, ilha que há muito é reconhecida como tendo enormes potenciais.

“Nós estamos a ir mais à frente de que o reconhecimento do potencial, para fazer concretizar o melhor aproveitamento dessas potencialidades, com retorno para a dinamização da economia da ilha, criação de empregos e melhoria da qualidade de vida das pessoas”, prosseguiu.

O primeiro-ministro sustentou igualmente que o projeto vai valorizar os ativos que a ilha possuiu, desde logo o facto de ser a mais próxima de Santiago, onde se situa a capital do país, Praia, mas também as suas zonas de desenvolvimento turístico.

“O impacto social e económico deste grande projeto que se realiza na ilha do Maio estende-se para a ilha de Santiago e para o resto do país”, sustentou a mesma fonte.

Ulisses Correia e Silva espera ainda que o complexo venha a desenvolver um turismo sustentável, com efeito multiplicador em outros setores, criando mercado para agricultura, pecuária, pescas, restauração transportes e dinamizando a construção civil durante a fase de construção.

Além disso, afirmou que o projeto posiciona Cabo Verde como um país com um turismo sustentável e de qualidade, que tem a vocação de ser uma plataforma entre África e Europa.

Depois de dois anos em negociações entre as partes, o acordo foi assinado precisamente em plena pandemia da covid-19, o que para o primeiro-ministro tem um “valor maior” e é um sinal de confiança no país.

“É só assim que se fazem bons investimentos. É hoje e é agora que é necessário começar, para podermos fazer com que o relançamento e a retoma sejam muito mais pujantes para a economia do país”, terminou o primeiro-ministro, que presidiu o ato de assinatura.

A minuta foi assinada entre o vice-primeiro-minist­ro e ministro das Finanças de Cabo Verde, Olavo Correia, e o empresário espanhol Enrique Banuelos de Castro, sócio gerente da Internacional Holding Cabo Verde (IHCV), um consórcio que integra vários outros investidores africanos.

O Centro Turístico – Residencial, Cultural e de Negócios “Little África Maio” vai ser implementado na Zona de Desenvolvimento Turístico Integrado (ZDTI) da ilha com o mesmo nome, tendo como objetivo a promoção e aceleração do desenvolvimento da economia cabo-verdiana.

O complexo turístico tem um investimento global de 500 milhões de euros e prevê a criação mais de dois mil postos de trabalho diretos durante a construção, que vai arrancar em breve, e mais de 4.000 empregos assim que começar a funcionar, dentro de três anos.

Além da área de entretenimento, considerada a “âncora do projeto”, o complexo ainda terá museus e salas de exposições de países africanos, teatro, casino, lojas, centro de congressos/­exibições e negócios, centro internacional de negócios, hospital, colégio internacional e habitações para os executivos, quadros e outros trabalhadores.

Com previsão para a primeira fase estar operacional dentro de três anos, a infraestrutura turística incluirá também um complexo turístico, denominado Little África Resorts, numa área residencial, que incluirá vivendas para cidadãos internacionais de elevado poder de compra.

O complexo, a ser construído em três fases, vai ser gerido e explorado por uma nova empresa, a criar no quadro da parceria, denominada “Little Africa Services” (LAS).

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