Quando o tema é o submundo de hip-hop em Portugal, a produtora Cachupa Records é um nome que imediatamente sobressai. A label autónoma é das mais imergentes de Portugal, liderada por Luís D’alva Teixeira, e vai apresentar-se no dia 7 de Setembro no Titanic Sur Mer, em Lisboa.
No cartaz, somos agraciados com nomes como Genes, DVni, Prody Stifler, G-Og e Young La Flame.

Esta a apresentação chega num momento em que Genes pondera apagar todo o seu histórico musical da Internet, incluíndo o seu disco de estreia editado no ano passado. O rapper alternativo, que já foi entrevistado pela BANTUMEN, regressa a Lisboa após uma série de concertos na ilha dos Açores e tem o lançamento do seu segundo disco de originais agendado para o primeiro trimestre de 2019.
Dvni é também cabeça de cartaz e o single “#Oengraçadoagoracanta” tornou-se popular devido à sua associação a outros rappers e amigos, como Yuzi e SippinPurrp.
Yung La Flame é um rapper angolano que editou o single “Notas” e está a preparar a sua primeira mixtape.
G-Og é um rapper montijense que tem inegavelmente amealhado um buzz muito interessante à volta de singles gravados na “cozinha” de casa. Sucessos como “#Tamusnaback” ou “Bakans” são porta-estandartes do rap de rua feito no Montijo e uma mixtape está prestes a ser editada pela Plug Recordz.
Prody Stifler é conhecido por apenas vestir roupa criada por si. Editou o single “In The Party” no ano passado, uma hiperativa e frenética injeção de confiança e prepotência imaculada, enaltecida pela premissa “I’ma be famous next month” (Vou ser famoso no próximo mês).
A apresentação da label no Titanic Sur Mer terá os seus bilhetes à venda por cinco euros (individual) e oito euros (duplo). As portas vão abrir no dia 7 às 22h e o concerto terá o seu início às 23h. A organização avisa ainda que os primeiros a chegar terão direito a um presente.
Equipa BANTUMEN
A BANTUMEN é uma plataforma online em português, com conteúdos próprios, que procura refletir a atualidade da cultura negra da Lusofonia, com enfoque nos PALOP e na sua diáspora. O projecto editorial espelha a diversidade de visões e sensibilidades das populações afrodescendentes falantes do português, dando voz, criando visibilidade e representatividade.