Das duas uma: ou foi estratégia da luta pela liderança de audiências ou simplesmente os portugueses não sabiam onde se estavam a meter. Falemos da participação de Larama no programa “A Quinta”, do canal TVI, que está a ser transmitido desde sábado, 3.
O nosso Larama é do povo. Gosta de farra, de gozar, de beber, de “coçar” a paciência alheia, mas tipo ainsi: é o nosso Larama, nós conhecê-mo-lo e entende-mo-lo, ele é do povo e o povo gosta dele. Quem não gosta limita-se a dizer que é o espelho da sociedade em que vivemos, que a nossa juventude está perdida e bla bla blá. A verdade é que independentemente do amor ou do ódio que se nutra por ele, Larama é alguém que tem atitudes e linguagem que não nos são estranhas. Seja na rua ou em casa há um Larama em todos os cantos de Angola.
Agora, o típico “tuga”, que só conhece o angolano que monopoliza a caixa registradora da Zara por uma hora e que, como caracterizam os Tuneza, quando “discotem” ficam uma hora a tentar decidir educadamente quem bate em quem primeiro, que quando bebe vai ferrar na cama, sem confusão nem nada… Quado Larama chegar, ninguém vai entender, ninguém vai entender (esta última parte é para ser cantarolada com aquela melodia do “Quando a polícia chegar…”).
48 horas passadas e Larama já irritou meio mundo de “A Quinta”, já foi agredido, chamado de macaco e é o “culpado” pela expulsão mais rápida de sempre de um reality show português.
Só para sublinhar: dois dias! Larama chegou, ninguém entendeu nada, ninguém entendeu nada (a cantarolar de novo por favor.)
Agora a questão é: em nossa casa fazemos o que queremos. É nossa e estamos com os nossos. Já na casa alheia, vamos buscar lá no fundo da alma o nosso melhor comportamento, a nossa boa educação, tudo para que, mesmo que seja falsa, o outro fique com boa impressão nossa. Será que, desta vez (ou: mais uma vez) só nos vão envergonhar?
Liliana tem atitude racista e chama MACACO ao Larama
Posted by Nossa Banda on Segunda-feira, 5 de Outubro de 2015