Djimetta é um rapper moçambicano, que por nos últimos anos só ter lançado obras em inglês, surpreendeu os seus fãs e media moçambicana ao lançar um EP em português, Tempestade.
Também conhecido por Djimmy Hendrixxx, o rapper nascido a 31 de Março de 1993 sempre teve inclinação para as artes no geral. Desde muito cedo interessava-se por pintura e desenho artístico e mais tarde, com os avanços da tecnologia, desenvolveu uma paixão por design gráfico. Aos 14 anos, depois de uma primeira experiência em estúdio, descobriu o amor pela música.
Estudar na África do Sul, Arquitectura – curso que acabou por não terminar-, fê-lo adquirir uma boa base em inglês para o desenvolvimento da sua música. Atualmente é membro da Sameblood Studio e tem criado uma boa base fãs, tanto a nível nacional como internacional.
O seu primeiro trabalho a solo no mercado é Payback Time, que lançou em 2012, quando tinha apenas 18 anos. O trabalho já saiu com a assinatura da Sameblood Studio, a label que mais tem feito pela cultura da música em Moçambique. Com 14 faixas, Payback Time contou com a participação de Laylizzy, Hernani da Silva e Ellputo. Na sua discografia há ainda a incluir o álbum dos Primos, pela Sameblood, em 2015, e a mixtape Djimmy Hendrixxx, 2017.
Depois de optar pelo nome Djimmy Hendrixxx, que faz alusão ao astro norte-americano da guitarra Jimi Hendrix, e editar trabalhos exclusivamente em inglês, o rapper moçambicano volta a sentir-se confortável para fluir no Hip-Hop lusófono, dando origem ao EP de cinco faixas, todas em português, lançado a 16 de maio. A mensagem principal gira à volta das suas ambições, anseios, medos, estilo de vida e vida pessoal.
Um dos seus maiores objetivos é expandir a sua carreira, mas também transmitir mais consciência social aos seus seguidores, de uma maneira mais divertida, “pois a nova geração é pouco familiarizada com o Hip-Hop underground e o liricismo tradicional”.
Equipa BANTUMEN
A BANTUMEN é uma plataforma online em português, com conteúdos próprios, que procura refletir a atualidade da cultura negra da Lusofonia, com enfoque nos PALOP e na sua diáspora. O projecto editorial espelha a diversidade de visões e sensibilidades das populações afrodescendentes falantes do português, dando voz, criando visibilidade e representatividade.