Edward Enninful vai ser o primeiro homem e o primeiro afro-descendente editor chefe da Vogue britânica. A partir do dia 1 de Agosto, esta lenda viva da moda vai substituir Alexandra Shulman, para liderar a publicação de moda mais famosa do mundo, que conta com 100 anos de existência.
Para quem tem seguido o trabalho deste estilista, esta não é a primeira vez que surpreende o mundo pois a sua vida tem sido feita a quebrar tabus. Aos 19 anos, Enninful transformou-se num dos líderes mais jovens de uma revista de moda, ao assumir o cargo de Director de Moda na i-D. Natural do Gana, está desde 2011, na Revista W, como Director Criativo. Ao tomar conta da Vogue, Enninful torna-se o primeiro homem negro no comando de uma revista mainstream de moda feminina.
https://www.instagram.com/p/BQeVDIcAVk9/?taken-by=edward_enninful
Este não é o seu primeiro contacto com a Vogue, o estilista tem ao longo da sua carreira contribuído para a Vogue italiana e Vogue americana, com trabalhos como “The Black Issue” e “The Curvy Issue”.
Na altura do anúncio, Jonathan Newhouse presidente e chefe executivo da Condé Nast International considerou Enninful um dos editores mais talentosos e realizados do mundo. Num comunicado divulgado pela empresa que tem sede em Nova Iorque, nos EUA, Newhouse adiantou ainda que o seu trabalho com a W foi excepcional e do ponto de vista editorial bastante admirável.
“Edward é um excelente e talentoso fashionista que vai trazer à Vogue uma nova estética e uma maior criatividade. Cada editor que chega à Vogue tem a sua lista de talentos e uma vasta experiência. Edward é um profissional muito respeitado nas indústria. Estou desejosa de saber quais sãos os seus planos para começar a trabalhar com ele a transição da Vogue britânica,” palavras de Alexandra Shulman que esteve no comando da publicação britânica nos últimos 25 anos.
Equipa BANTUMEN
A BANTUMEN é uma plataforma online em português, com conteúdos próprios, que procura refletir a atualidade da cultura negra da Lusofonia, com enfoque nos PALOP e na sua diáspora. O projecto editorial espelha a diversidade de visões e sensibilidades das populações afrodescendentes falantes do português, dando voz, criando visibilidade e representatividade.