Após uma sessão de sexo bem sucedida, por norma, o que se espera é um cochilo básico, certo? E se ela pedir mais? “Azar não é só óbito”.
Ao contrário das mulheres, os homens têm de ter em conta o seu período refractário antes de considerarem ter sexo novamente. Este período refere-se a um espaço de tempo entre o teu orgasmo inicial e quando estás novamente apto para ter outra ejaculação e orgasmo.
E ao contrário do que vês em filmes, a noção de que tens capacidade para ter sexo três ou quatro vezes em poucas horas, num sábado à noite, provavelmente não é realista para a maioria dos homens, explica o urologista, Dr. Richard K. Lee.
“A não ser que tenhas 14 anos, necessitarás de pelo menos uma hora ou duas para que consigas ficar novamente com o pénis erecto antes de ejacular”, explica o Dr. Lee.
Na realidade não existem muitos dados sobre quanto tempo pode durar um período refractário. Contudo, estima-se que em média, entre 30 minutos a 24 horas e tende a aumentar com a idade, de acordo com um artigo de revisão no Journal of Sexual Medicine.
Os cientistas ainda não estão certos sobre o principal responsável por este descanso “obrigatório”, mas há pesquisas que apontam que picos pós-orgânicos da hormona prolactina — que impede a excitação e ejaculação — podem contribuir para essa necessidade.
Alguns factores do teu estilo de vida podem também desempenhar algum papel. Beber álcool ou masturbar-se regularmente podem prolongar mais o tempo que demoras a “recarregar”, explica o Dr. Lee.
Mas se te apercebes de que demoras dias para recuperares a tua energia sexual, não hesites em procurar um médico.
Ele ou ela poder-te-ão ajudar a perceber quais os hábitos diários que estão a dificultar a tua capacidade de erecção, ou outros factores — como stress, medicamentos ou condições de saúde, como doença cardíaca — que estão a causar a disfunção eréctil actual.
Mas acima de tudo não entres em pânico, o stress e ansiedade só pioram as coisas, conversa com a tua parceira e namorem muito, vais ver que assim tudo se torna mais fácil.
