Estes são os 33 jovens líderes dos PALOP que participaram no Mandela Fellowship 2024

Num universo de aproximadamente 50 mil jovens com aspirações à liderança, que se inscreveram para participarem no programa Mandela Washington Fellowship, apenas 700 foram selecionados. Destes 700, 33 são dos PALOP.

Criada em 2014, pelo Ex-presidente norte-americano, Barack Obama, o Mandela Washington Fellowship é o principal programa da iniciativa Young African Leaders (YALI, sigla em inglês), que tem como pano de fundo capacitar jovens líderes africanos através de formação académica, liderança, mentoria, networking, oportunidades profissionais e envolvimento comunitário local. A sua 10ª edição decorreu  durante seis semanas, em vários institutos de liderança nos EUA.

Neste artigo, a BANTUMEN dá-te a conhecer a distribuição por país dos 33 jovens líderes africanos que representaram os PALOP no Mandela Washington Fellowship de 2024, as suas identidades, bem como o propósito deste programa.

Começamos com a terra da Welwitchia Mirabilis (Angola), que foi entre os PALOP, o país com maior número de inscritos e selecionados. Na edição 2024, Angola foi representada com um total de 14 jovens provenientes das várias províncias como Benguela, Huambo, Huíla, Moxico e Luanda.

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Milton Sebastião, Valdira Dinheiro, Cesaltina Adriano, Elisa Capololo, Márcia Chitas, Edna Kanganjo, Catarina Joana, Raul Fernando, Kenia Diva, Kali Saboi, Hélder Manuel, Rivaldo Costa, Fernando dos Santos, Amando Elavoco e Rodrigo Natal compõem a lista angolana de bolseiros da YALI de 2024.

A terra de Eduardo Mondlane (Moçambique), esteve representada por nove jovens líderes que se destacaram nos seus projectos e representaram o país nos Estados Unidos. Nilza Zandamela (Inhambane), Aldrovanda Djive (Maputo), Alfredo Zunguze, (Beira), Francisco Panguana, (Tete),Yuri Fumo (Pemba), Cleide Caetano (Maputo), Bucheche Muhamad ( Maputo), Lucas Mungondo (Manica), Victoire Olemba Kayobo (Nampula).

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Quanto ao arquipélago de Cabo Verde, teve oito jovens líderes selecionados. Entre os escolhidos estão Sebastian Kruse e Danila Silva (São Vicente), Ernany Oliveira e Sibel Fonseca (Santo Antão), Rosineida Lima (Sal), Keiver Cardoso, Simone Spencer e Quelita Gonçalves (Santiago).

Por último, São Tomé e Príncipe que foi representado por Guedes Medeiros e Paula da Vera Cruz.

Para além de seis semanas de treinamentos em Institutos de Liderança nos Estados Unidos, os jovens líderes  participaram na Cimeira Mandela Washington Fellowship, em Washington, D.C., onde tiveram a oportunidade de fazer networking e participar em painéis com outros participantes e líderes norte-americanos dos setores público e privado. 

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À BANTUMEN, Sebastian Kruse, a representar Cabo Verde, afirmou ter adquirido novas habilidades e ideias inovadoras durante a sua participação no Yali. “Encaro esta nova missão com muita expectativa. YALI é um programa muito importante que permite conectar cabo-verdianos com outros líderes africanos, conhecer as suas culturas contribuindo assim no processo de desenvolvimento do nosso continente”, realçou.

A experiência do coach - que já foi mentor de personalidades internacionais, incluíndo a cantora Madonna - a oportunidade de estar entre participantes de 19 países africanos, fê-lo construir um profundo sentimento de união e propósito partilhado. “O que aprendi é o quanto temos juntos e o quanto partilhamos uns com os outros como povos africanos”, disse.

De realçar que, desde a sua criação, neste dez anos, perto de 6.500 jovens líderes de todos os países da África Subsaariana participaram e foram formados pelo Programa Mandela Washington Fellowship.