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Bantuloja

Affective Ecologies celebra Amílcar Cabral com residência artística no CAM

October 10, 2024
Affective Ecologies Amílcar Cabral CAM
📸 ©Hugo Barros

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No ano em que se celebram os 50 anos do 25 de Abril e da democracia portuguesa, Affective Ecologies (Ecologias Afetivas), celebra a vida e a voz singular de Amílcar Cabral, sublinhando a relevância do seu pensamento na atualidade. Os trabalhos realizados na residência artística destinada a artistas dos PALOP vai acontecer no recém inaugurado Centro de Arte Moderna, em Lisboa (Portugal), no dia 16 de outubro.


O projeto, realizado no Hangar - Centro de Investigação Artística, em colaboração com a Fundação Calouste Gulbenkian, homenageia Amílcar Cabral e reflete sobre os seus contributos nas revoluções anticoloniais, nas afirmações culturais africanas, na libertação nacional e na resistência.


Carla Rebelo (São Tomé e Príncipe), Carina Capitine (Moçambique), Wyssolela Moreira (Angola) e Yuran Henrique (Cabo Verde) vão refletir sobre a visão de Cabral relativamente a práticas sustentáveis e abordagens holísticas ao desenvolvimento, temas centrais na visão de Cabral, figura central na independência de Cabo Verde e Guiné-Bissau.


Sob a direção artística de Mónica de Miranda e a curadoria de Cindy Sissokho e Paula Nascimento, esta residência artística não só proporcionou um espaço de criação e diálogo sobre temas de relevância histórica e atual, mas também visa potenciar a projeção internacional dos artistas participantes. Os trabalhos desenvolvidos serão apresentados num evento especial no Centro de Arte Moderna da Fundação Gulbenkian no dia 16 de outubro, oferecendo ao público uma oportunidade de mergulhar nas visões artísticas que dialogam com o legado de Cabral.


Sobre os artistas, Carla Rebelo, é uma artista autodidata, que utiliza fotografia e texto para explorar as conexões entre lugar e identidade. A moçambicana Carina Ubisse Capitine combina cerâmica e elementos audiovisuais para dar voz a comunidades marginalizadas, assim como Wyssolela Moreira que, entre Angola e o Canadá, é uma artista multidisciplinar que explora identidade e colonialismo. Quanto a Yuran Henrique, usa tecidos, aço e pigmentos em obras que questionam conhecimentos e percepções convencionais.


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