Baco Exu do Blues anuncia data extra em Lisboa

Em primeira passagem pela Europa, o rapper, cantor e compositor brasileiro Baco Exu do Blues anunciou o dia 23 de abril como nova data para seu show em Lisboa, no LAV.

Além da capital, a cidade de Porto também teve ingressos esgotados em pouco mais de um mês do anúncio oficial da turnê. A primeira parada acontece em Paris, a 14 de abril, na casa New Morning, que já recebeu apresentações das cantoras brasileiras Céu e Marina Sena na programação do ano passado. 

Até ao momento, as datas e os locais confirmados para abril são: Londres (15), no The Jazz Café; Amstedão (16), no Melkweg; Barcelona (18), na Sala Apolo, Berlim (19), no Festsaal Kreuzberg; Dublin (20), no Button Factorty; Porto (21 e 22), no Hard Club; e Lisboa (23 e 24), no LAV. 

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O repertório dos concertos é composto principalmente pelo terceiro e mais recente álbum de estúdio “QVVJFA” (Quantas Vezes Você Já Foi Amado?), lançado em janeiro do ano passado e nomeado para o Grammy Latino 2022 na categoria de Melhor Álbum de Rock ou de Música Alternativa em Língua Portuguesa. O trabalho contou com participações de Gal Costa, Vinícius de Moraes (samples), Gloria Groove e Muse Maya. 

Baco trará ainda faixas dos disco anteriores “Esú” (2017), “Bluesman” (2018) e “Não tem bacanal na quarentena” (2020).

Nascido em Salvador, o artista de 27 anos vem sendo aclamado por público e crítica e se destacado como um dos rappers mais influentes da cena atual no país. Baco ganhou popularidade após o lançamento da faixa “Sulicídio”, composta em 2016 em parceria com o rapper pernambucano Diomedes Chinaski. Na letra, ambos fazem críticas aos cenário nacional do rap centrado no eixo Rio-São Paulo, e reivindicam mais visibilidade para a produção musical das regiões Norte e Nordeste.

Para assinar suas metáforas e letras diretas e poéticas sobre amor, sexo, autoestima, poder, religião e sociedade, não à toa, Diogo Moncorvo escolheu Baco, o deus do vinho (também conhecido como Dionísio na mitologia grega); Exu, o orixá guardião dos caminhos, e o Blues, gênero musical que o rapper considera ser o “primeiro ritmo a formar pretos ricos”.