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Gari Sinedima, músico, compositor e professor de canto e performance angolano, atua esta quinta-feira, 13 de março, em Braço de Prata, Lisboa, num concerto intimista que não só marca o seu aniversário, como o segundo que quatro concertos agendados na capital.
Atualmente radicado na Europa, o artista começou a ganhar visibilidade internacional após ser descoberto por programadores que o convidaram para atuar em Viena. "Fui convidado para fazer um concerto em Viena e, depois disso, surgiu também a oportunidade de atuar em Lisboa", contou.
Cantor, criador musical e percussionista, vê a sua arte como uma experiência imersiva. "Quando junto tudo isso, a minha atuação torna-se uma performance completa", explicou. Além disso, descobriu-se como orientador vocal durante a pandemia. "Percebi que as pessoas gostavam muito do meu trabalho e, até hoje, sou muito solicitado".
Conhecido por uma sonoridade que mistura ritmos tradicionais africanos com soul e world music, Sinedima usa a arte para explorar temas como a espiritualidade e o bem-estar e não esconde que o trabalho é feito de forma intencional. "As minhas composições falam de edificação, educação e informação", afirma, acrescentando que a espiritualidade é um dos pilares do seu trabalho: "O que seria da minha vida, do meu percurso artístico, se eu não tivesse fé em Cristo Jesus? Eu não estaria aqui certamente hoje". Para o artista, cada concerto deve ir além do entretenimento. "Foco-me muito no que as pessoas vão receber de volta. Quero que sintam que a música pode ser um ato de cura".
A visão que tem sobre a música e o seu propósito valeram-lhe algumas colaborações com artistas e participações em festivais. Em 2011 compôs "Piluka", faixa que integrou o álbum de DJ Djeff. No ano seguinte, participou no Luanda Jazz Festival, no Festival da Canção de Luanda e no renomado Show do Mês. Já dividiu o palco com artistas como Filipe Mukenga, Filipe Zau, Aline Frazão, Yuri da Cunha, Eva Rap Diva, Toty Sa’Med, entre outros.
O músico, que já tinha atuado em Lisboa no dia 9 de março ao lado de nomes como Teo Pascal, produtor de Sara Tavares, e Carmen de Souza, “uma das maiores cantoras de jazz fusion em África e na Europa”, tem mais duas datas agendadas para Lisboa além do concerto de aniversário.
No dia 22 de março, realiza um concerto de Ação de Graças na Igreja Evangélica Congregacional de Lisboa, voltado para o público que aprecia música gospel. "Esse concerto é um momento de gratidão, onde agradeço a Providência e a Salvação que me têm acompanhado todos os dias", afirma.
A série de concertos encerra com uma última atuação na Casa Mocambo, também na capital portuguesa, no dia 13 de março, num evento que une clássicos da música angolana à gastronomia do país.
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