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“Jóia”, curta metragem de Micaela Reis e Jonathan Samukange, vence dois prémios no FESTin

May 15, 2024
“Jóia”, curta metragem de Micaela Reis e Jonathan Samukange, vence dois prémios no FESTin

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Jóia, curta-metragem angolana escrita por Micaela Reis e realizada por Jonathan Samukange, venceu dois prémios no Festival Itinerante de Língua Portuguesa (FESTin), em Portugal. Ao conquistar os prémios “Melhor curta-metragem” pelo júri e “Melhor curta-metragem” pelo público, no FESTin, Jóia tornou-se no primeiro filme angolano premiado no FESTin.

O filme, que tem estreia marcada nos cinemas angolanos a 25 de maio, conta a história real de uma mulher angolana que viveu uma época de grande conflito em Benguela.

Micaela Reis atriz, apresentadora, modelo e empresária angolana, de 35 anos, estreou-se na produção de filmes há cerca de 2 anos. Com este feito, a artista, bastante feliz com a conquista, usou as suas redes sociais para agradecer a todos os que fizeram parte da realização do filme. “Agradecer a todos da minha equipa por confiarem em mim, acreditarem na minha visão e pela forma como têm abraçado todos os projectos da ACIC ”, escreveu e continuou, ressaltando que a trama é uma homenagem à sua mãe. “Jóia é uma homenagem à minha mãe e a todas as mulheres e jovens. É sem dúvida um contributo para o empoderamento, valorização e elevação do género feminino em todas as esferas da sociedade”, destacou.

Para a artista, as duas distinções são também uma vitória que eleva o nome de Angola, considerando tratar-se de uma oportunidade de mostrar a beleza única, riqueza da diversidade cultural de um povo, em histórias contadas através da arte.

Na edição deste ano, o Festin explorou o tema da diversidade, imigração, direitos humanos e música, com uma variedade de filmes e de países participantes da lusofonia, com a participação de criadores de Angola, São Tomé e Príncipe, Timor Leste, Cabo Verde, Guiné-Bissau e Brasil.

Segundo o corpo de júri formado por João Carlos, Pedro Henriques e Aleixei Waichenberg, Joia é um filme corajoso, de interpretações densas que retratam uma luta histórica pela sobrevivência. “Fotografia impecável, curvas de dramaturgia audaciosas, contrapontos de doçura e violência, realidade e fantasia poética. Direção e cuidados de finalização diligentes e um roteiro drama muito bem realizado que na telona se resolvem, mas que exigem um longo diálogo de reflexão”.

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