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Marcos Best estreia-se na escrita com “Uma ferida chamada Marcos”

May 2, 2023

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Marcos Best é um artista multifacetado, que transita com habilidade entre diferentes áreas da arte e cultura, seja como rapper, artista plástico ou poeta. Agora, dedicado ainda mais à escrita, lança o seu primeiro livro, Uma ferida chamada Marcos.

Com lançamento previsto para o dia 6 de maio, às 17h, na “A Praça”, do Hub criativo do Beato (Lisboa), esta obra chega-nos depois do álbum Krónicas de Gz (2012) e da mixtape Entrevista (2016).

O enredo desta estreia literária convida os leitores a mergulharem numa jornada pelas ruas e vielas dos bairros periféricos de Lisboa, explorando os sentimentos, sonhos e lutas da sua comunidade. Com uma sensibilidade profunda capaz de capturar a essência da vida e transformá-la em poesia, as suas palavras são carregadas de emoção, reflexão e crítica social.

Há uma certa rebeldia nas palavras do autor, que questiona as convenções sociais e os valores impostos pela sociedade. Ao mesmo tempo, a sua escrita é marcada por um profundo senso de justiça e empatia com as pessoas que sofrem e são marginalizadas.

Este trabalho independente oferece um olhar honesto sobre a vida e as suas complexidades. O autor explora o amor, a dor, a luta, a superação e a esperança em temas que vão desde as relações humanas até à procura pela liberdade e autoconhecimento.

Nas palavras do amigo Olavo Silva Rosa, que prefaciou a obra: “O livro que vão descobrir nas páginas adiante, é, indiscutivelmente, o caderno de notas de um rapper. Mas é o rapper maduro, toldado pelo bairro, ampliado pelo mundo. Este livro é um exercício de sobrevivência que o poeta Marcos Best cavou no buraco da autoconsciência do rapper Marcos Best.”

O artista Chullage, que assina as notas na contracapa, escreveu: “O Marcos Best tocou-me porque é um grande rapper, afinal um grande poeta. Um dia, em forma de advertência, o José Mário Branco disse-me: ‘Chullage, a poesia é a arte da síntese’. Ainda não cheguei lá. O Marcos Best quase. Esta é a síntese do meu estado de alma, várias vezes na vida. A síntese do estado de alma de quem cresceu ao longo dura IC19, no sentido da A2, pra lá do Oriente, pra cá do Rio, depois da Calçada de Carriche e nas outras margens todas que a cidade radiante cria, rasgando sonhos com estradas, cortando horizontes com betão, matando a imaginação com programas escolares até que o próprio sol desiste de chegar até nós enclausurados nas paredes finas e mal isoladas que deixam passar o frio, o calor, a humidade, o som da bateria e do baixo, o Call of Duty, o medo, os gritos das discussões e tudo quanto mais nos rodeia nas prisões da miséria”.

Marcos Karagianis Braz, conhecido artisticamente como Marcos Best, nasceu em 1986 em Cascais, Portugal. Filho de pai moçambicano e mãe madeirense, cresceu nos subúrbios de Lisboa, onde desde jovem desenvolveu talentos em diversas áreas artísticas, como música, artes plásticas e poesia. Apaixonado pelo hip-hop, começou a escrever as suas próprias músicas e, em 2006, lançou a sua primeira mixtape, Niggativo.

Em 2012, lançou o primeiro álbum de originais, Kronicas de G’z, um relato das suas vivências e experiências nos subúrbios de Lisboa. O álbum foi aclamado pela crítica e pelo público, solidificando-o como um dos rappers mais promissores de sua geração em Portugal. Em 2016, seguiu-se o terceiro trabalho discográfico, Entrevista.

No ano de 2020, Marcos Best dedicou-se às artes plásticas, deixando a música em segundo plano. Agora, em 2023, o artista dá início a uma nova aventura com o lançamento do seu primeiro livro, Uma Ferida Chamada Marcos.

Relembramos-te que podes ouvir os nossos podcasts através da Apple Podcasts e Spotify e as entrevistas vídeo estão disponíveis no nosso canal de YouTube.

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