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MCK atua em Lisboa e leva Valete, Gilmário e Bia Ferreira ao palco

May 20, 2024
MCK atua em Lisboa e leva Valete, Gilmário e Bia Ferreira ao palco

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MCK vai atuar em Portugal a 7 de junho, no Musicbox (Lisboa), às 21h30. O rapper e ativista angolano vai apresentar ao vivo o seu novo álbum, Sementes, com lançamento agendado para 31 de maio. O evento contará com as participações especiais de Valete, Gilmário Vemba e Bia Ferreira.

O músico acaba de lançar digitalmente dois novos singles, que antecedem a edição do próximo trabalho de originais: ‘A Corrupção Venceu’ e ‘Gérmen, Pobreza Reproduzida’, cujo vídeo estreou no passado dia 25 de abril.

Mais do que um rapper, MCK (Katrogi Nhanga Lwamba) é um crítico social e cultural. Atualmente é advogado de profissão mas sempre foi uma “voz de denúncia, de consciencialização e de resistência”, conforme já escreveu o jornal Público. E foi sobretudo através do rap que fez questão de colocar esses problemas sob os holofotes e exigir mudança. A sua música incentiva à reflexão e convida à ação, a sermos agentes de mudança.

O novo álbum, Sementes, é uma chamada de atenção para a atual situação da sociedade angolana, que enfrenta contínua decadência económica e social. Os temas já revelados, “Gérmen, Pobreza Reproduzida” e “A Corrupção Venceu”, dão o mote para este novo trabalho.

Em “Gérmen, Pobreza Reproduzida”, MCK reflete mais uma vez sobre as assimetrias da sociedade angolana, desta feita representada pelas relações laborais. Nesta música, é evidenciada a precariedade laboral e as diferenças de tratamento entre “classes sociais”, definidas pelo estatuto económico. Esta realidade é transversal a toda a sociedade e conduz amiúde ao assédio moral e sexual, que se mantém muito por causa da ausência de legislação que dignifique o trabalhador.

Sobre o tema “A Corrupção Venceu” MCK explica: “O combate contra a corrupção não é um capricho de um Presidente da República. É o ar puro e fresco necessário para a sobrevivência de um país e de um povo. A captura do Estado e a corrupção, sobretudo, depois de 2002, impediram a felicidade e prosperidade de um povo e uma nação. A partir de 2017, houve esperança, houve mobilização social ao apelo político, houve entusiasmo. Hoje, seis anos passados, a esperança murchou, o desalento triunfou. Acabou a corrupção? Não. Houve um combate eficiente contra a corrupção? Não. O poder judicial esteve à altura do momento histórico de luta contra a corrupção? Não. Os avanços nesse combate, a efectiva consciência dessa necessidade, existiram, mas não corresponderam ao oceano de intenções e ambições da população. Existe um abismo entre retórica e pratica. O sistema corrupto foi mais forte e adaptou-se aos novos tempos. No fundo, parece que alguma coisa mudou, para ficar tudo na mesma. A velha máxima do Príncipe de Falconeri mantém-se a regra, ontem como hoje.”

Para adquirir ingressos para o concerto do dia 7 de junho, basta aceder aqui.

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