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O músico guineense Américo Gomes morreu esta terça-feira, em Lisboa, aos 51 anos. A informação foi confirmada por familiares e amigos, mas as causas da morte ainda não são conhecidas.
Nascido a 20 de janeiro de 1974, na região de Cacheu, Américo Gomes construiu uma carreira sólida na música, tendo lançado sete álbuns ao longo do seu percurso. Foi o primeiro artista guineense a conquistar um disco de prata, feito alcançado com Nha Nomi (2001). Em 2022, apresentou o seu último trabalho, Atrição, um disco que homenageia Calózinho, dos Tabanka Djazz.
Iniciou-se na música aos 13 anos e destacou-se em competições internacionais, incluindo um prémio da Rádio França Internacional (RFI). O seu percurso levou-o a Portugal, onde gravou o primeiro álbum, Mundo Mein (1990), e mais tarde à Alemanha, onde viveu durante oito anos e se licenciou em Gestão Empresarial na Universidade de Hamburgo. De regresso a Portugal, fundou a sua própria editora e continuou a lançar discos, consolidando o seu legado na música guineense.
Residente há 30 anos em Portugal, Américo Gomes manteve-se ativo na cena musical e também na esfera política. Nos últimos tempos, usava as redes sociais para expressar críticas à situação social e política da Guiné-Bissau.
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