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Neste último domingo de 2024, trazemos-te mais uma ronda dos artigos mais lidos da semana na BANTUMEN. A lista começa com o melhor das artes visuais africana e afro diaspórica em Portugal em 2024; seguimos com o concerto de Tabanka Djazz e Memu Sunhu que celebrou a cultura guineense; a entrevista à artista visual brasileira Mayara Ferrão; o fotógrafo moçambicano Mário Macilau que foi distinguido com o Prémio das Indústrias Culturais e Criativas de Moçambique; e por último, a entrevista com a autora norte-americana Tiffany Clarke Harrison sobre a sua obra, Blue Hour, que entrou para lista de recomendações de leitura de Barack Obama, em 2023.
Depois de três edições, a BANTUMEN volta a revelar a Best of das Artes, lista onde apresentamos as melhores exposições de artes visuais de artistas racializadas/s em Portugal. À semelhança dos anos anteriores, a lista foi concebida por uma equipa internacional de curadores, artistas e consultores de arte contemporânea baseados em Portugal, como a luso-caboverdiana Melissa Rodrigues, a dominicana-norte-americana Sarah Lewis-Cappellari, o sul-africano Jabulani Maseko, o canado-trinitário James Oscar Jr e a germano-ganiana Ekua Yankah.
O Armazém 18, em Odivelas (Portugal) foi palco de um encontro histórico entre duas gerações de músicos guineenses. A icónica banda Tabanka Djaz, com mais de três décadas de carreira e o coletivo Memu Sunhu, grupo sensação da cena musical guineense partilharam o palco em Encontro de Gerações, espetáculo que celebrou a música e a cultura guineense, reafirmando a importância e união para o fortalecimento da música nacional.
A falta de diversidade na indústria das artes tem sido uma questão com que a nossa comunidade lida há décadas. Em galerias, museus ou bibliotecas, os rostos e as histórias representadas são, na sua maioria, pálidos como calcário. Essa hegemonia é tão presente que acabamos por aceitá-la como norma. No entanto, hoje, surgem disruptoras como Mayara Ferrão, que nos desafiam a repensar o que conhecemos. Com uma visão única e uma narrativa poderosa, Mayara recria a arte através de uma lente interseccional que desconstroi as nossas noções de sexualidade, género, classe e raça.
O artista visual moçambicano Mário Macilau foi laureado com o Prémio das Indústrias Culturais e Criativas de Moçambique (PREICC) na categoria de Fotografia, numa cerimónia que ocorreu a 22 de dezembro, no Centro Cultural Moçambique-China, em Maputo. Este espaço, simbólico na celebração da arte e criatividade moçambicanas, acolheu o evento que reafirmou a importância de valorizar o trabalho artístico a nível local e internacional.
Nesta entrevista, a autora fala sobre a sua primeira obra literária, que, descrita pelo site de críticas literárias Chicago Review Books, “em cada palavra, Blue Hour alerta contra o facto de nos contermos: de sermos vistos, ouvidos e compreendidos; de nos perseverarmos apesar das forças que nos tentam destruir; e de expressarmos amor em todas as ocasiões possíveis, antes que as suas oportunidades se esgotem."
Relembramos-te que podes ouvir os nossos podcasts através da Apple Podcasts e Spotify e as entrevistas vídeo estão disponíveis no nosso canal de YouTube.
Para sugerir correções ou assuntos que gostarias de ler, ver ou ouvir na BANTUMEN, envia-nos um email para redacao@bantumen.com.
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