Matias Damásio, Supa Squad, Pérola, Ivandro e Plutónio deram um final feliz ao Sol da Caparica

O último dia da 8.ª edição do Festival Sol da Caparica, aconteceu debaixo de mais de 30 graus. Entre óculos de sol, toalhas, protetores solares e garrafas de água, o público chegou muito bem equipado e aos poucos foi lotando cada palco de acordo com o seu gosto musical.

Supa Squad preparava-se para entrar no palco Kavi enquanto o recinto ia ficando cada vez mais composto para ouvir e dançar “Aleluia” e “Tudo Nosso”. A dupla chegou ao palco com vestes streetwear e cores vivas, e responsabilizou-se por trazer uma energia diferenciada ao público festivaleiro que dançou e cantou na ponta língua as vibes de reggae, dancehall e afro-beat com as raízes cabo-verdianas. Como não podia faltar, a surpresa da atuação foi o convidado especial, Apollo G, que subiu ao palco para cantar “Minha Terra” que também tem a participação da fadista Mariza.

Ainda no mesmo palco, que foi alvo de grandes nomes no dia anterior, Pérola chegou ao anoitecer. Foi às 23h que a diva da música angolana apareceu com um vestido roxo que combinava com as luzes do palco e fez-se acompanhar de duas dançarinas. “Sincera”, “Doida”, “Kua Buaru” foram alguns dos sons que trouxeram um mix de sentimentos de nostalgia e euforia ao público. Para aqueles que tiveram fôlego e quiseram ir até à “Lua”, tiveram de correr para o palco principal porque acabava de entrar Ivandro, que foi recebido com gritos de alegria e êxtase. O autor de “Moça” fez sentir o seu nome ao levar o público ao rubro com “Chakras”, “I’m Sorry”. Bispo foi o convidado surpresa, que ajudou a cantar os hinos “Essa Saia” e “Barco”.

Já próximo do fim do evento, esperávamos a entrada de Matias Damásio, que chegou com calma, como um senhor da sua categoria deve entrar em cena. Começou com “Loucos” para o “prato principal”, que foi muito bem recebido pelo público. “Magui”, “Nada Mudou” e “Como Antes” deram sequência ao momento perfeito para tocar nos corações apaixonados que ali se faziam presentes.

Plutónio e Loner vieram diretamente do futuro para encerrar o festival ao apresentar em primeira mão o EP Antissocial ao vivo. Desde as luzes brilhantes e coloridas às vestimentas fora do comum e futuristas, a dupla entrou para agitar o público mais uma vez e fez história levando ao rubro milhares de pessoas ao mesmo tempo com o projeto que foi lançado no primeiro semestre do ano.