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Na noite de sexta-feira, 15 de novembro, o Coliseu dos Recreios, em Lisboa, foi palco de uma celebração estrondosa da música africana. Pérola, uma das vozes mais adoradas do cenário angolano, subiu ao palco perante uma plateia esgotada e entregou uma performance intensa e emotiva, consolidando o seu estatuto como ícone da música angolana.
O concerto foi uma viagem pelos maiores sucessos da sua carreira, como “Evita Só”, “Tens Sorte” e “Não Vai Lá”, passando por êxitos mais recentes, como “Sincera”, “Goddess” e “Última Chamada”. Cada tema foi recebido com entusiasmo pelo público, numa noite onde a artista soube envolver a plateia com momentos de grande intimidade e surpresa.
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A presença de convidados especiais trouxe uma energia extra à noite: C4 Pedro fez vibrar a sala com “Fica Parado” e “É Melhor Não Duvidar”; Don Kikas juntou-se a Pérola para cantar “Amor de Ninguém”; Matias Damásio relembrou sucessos como “Matemática do Amor” e “Lua”; e Manecas Costa emocionou com “Fumo”. Mas um dos momentos mais marcantes foi a interpretação de Pérola de "Barco Negro", o clássico de Amália Rodrigues, acompanhada pela guitarra portuguesa. A fusão das sonoridades angolanas e portuguesas pontuou o espetáculo, evidenciando a versatilidade da artista.
A noite contou ainda com uma homenagem especial. A LS&Republicano atribuiu a Pérola o título de "Pérola da Música", um reconhecimento pelos 20 anos de carreira e pela sua influência na música angolana. O público celebrou a sua trajetória com uma ovação calorosa, testemunhando o impacto da artista na cultura de Angola e para além-fronteiras.
O concerto no Coliseu dos Recreios tornou-se um marco para Pérola, não só pela qualidade da sua atuação, mas pela conexão genuína que criou com o público. Com uma presença única e uma entrega total, Pérola reafirmou o seu lugar de destaque na música contemporânea.
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